SABEMOS a Lo Que Vamos y Que Vale La Pena: um Estudo Sobre a Resistência Zapatista à Globalização (1994-2008)

Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4619_.pdf: 1451207 bytes, checksum: 394174a65d95913b05c83d44e93844a9 (MD5) Previous issue date: 2012-08-14 === Esta dissertação tem como tema a resistência de indígenas autodenominados zapatistas à imposição de uma n...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: SANTOS, C. F. G.
Other Authors: DADALTO, M. C.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/3454
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4619_.pdf: 1451207 bytes, checksum: 394174a65d95913b05c83d44e93844a9 (MD5) Previous issue date: 2012-08-14 === Esta dissertação tem como tema a resistência de indígenas autodenominados zapatistas à imposição de uma nova ordem mundial que atualmente atende pelo nome de globalização. Como o próprio título sugere, trata-se de uma abordagem interessada em compreender a aposta desses indígenas, frente a um processo global que ameaça seus modos de vida e insiste em deixá-los à margem das riquezas que produz. O principal objetivo deste trabalho é examinar, por meio da análise de conteúdo de textos narrativos produzidos pelos zapatistas, a resistência (entendida aqui como uma forma de luta) desse grupo subalterno e seus modos de generalização. Dedicamo-nos, ainda, a demonstrar que não se trata de uma simples crítica à globalização, mas de uma forma de luta construída por um grupo minoritário que se revela no controle dos espaços, sejam eles físicos, simbólicos ou discursivos; no desenvolvimento de ações integrativas, por meio da aproximação com outros grupos e da interlocução com a sociedade civil; e, também, na construção de espaços de representação que implicam no reconhecimento e na recuperação de referenciais identitários (materiais e simbólicos), na ampliação da participação política, no exercício da autonomia e de governos autônomos segundo seus próprios códigos normativos e na construção e reelaboração de representações de si mesmos e do mundo. Enfim, uma luta que parte de um questionamento à globalização hegemônica, mas que caminha para uma transformação nas relações de poder, para que um novo mundo possa existir.