Caracterização Bioquímica e Farmacológica da Sp-ctx -toxina Multifuncional da Peçonha do Peixe Escorpião scorpaena Plumieri
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:57:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10868_027 - Pedro dissertac?a?o final.pdf: 2183705 bytes, checksum: 366f482acf975e990461a11b3e388076 (MD5) Previous issue date: 2017-03-30 === Citolisinas são produzidas por diversos organismos e apresentam atividade...
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ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-78672019-01-21T18:50:15Z Caracterização Bioquímica e Farmacológica da Sp-ctx -toxina Multifuncional da Peçonha do Peixe Escorpião scorpaena Plumieri MALACARNE, P. F. FIGUEIREDO, S. G. TRINDADE, J. B. C. GUIMARAES, M. C. C. PIRES, R. G. W. Peixe Escorpião Citolisina Peçonha e Estabilidade Made available in DSpace on 2018-08-01T22:57:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10868_027 - Pedro dissertac?a?o final.pdf: 2183705 bytes, checksum: 366f482acf975e990461a11b3e388076 (MD5) Previous issue date: 2017-03-30 Citolisinas são produzidas por diversos organismos e apresentam atividade tóxica a células individuais, causando dissolução através de lise. Citolisinas de peçonhas de peixes são proteínas multifuncionais que apresentam efeitos neurotóxicos, cardiotóxicos e inflamatórios, sendo descritas como fatores proteicos letais. Uma citolisina hemolítica lábil, formadora de poro, denominada Sp-CTx Scorpaena plumieri - Cytolytic Toxin (glicoproteína, 2 subunidades de 65 kDa), foi recentemente purificada da peçonha do peixe escorpião Scorpaena plumieri. O objetivo deste trabalho foi estabelecer condições ótimas de manutenção da atividade hemolítica de Sp-CTx e dar continuidade à sua caracterização bioquímica e farmacológica. A estabilidade da Sp-CTx em diferentes condições (pH, temperatura e presença de cosolutos) e o efeito de diferentes cátions e lipídios de membrana sobre a atividade hemolítica foram avaliadas em eritrócitos de coelho. Foi demonstrado que a atividade hemolítica da Sp-CTx é mantida quando armazenada em 500 mM de NaCl, 1 M de sulfato de amônio, 60 mM de trealose e 10% de glicerol em pH 7,4 a 4 ºC e em glicerol 10% a -80 e -196 ºC. Também foi visto que a atividade hemolítica da Sp-CTx é dependente de cálcio e é completamente inibida por EDTA. O colesterol e o fosfatidilglicerol reduziram a hemólise induzida pela toxina, o que sugere que a toxina forma poro do tipo barril e é dependente da interação eletrostática com lipídios de membrana. Os motivos de carboidratos da Sp-CTx foram avaliados por western blot usando o kit DIG Glycan Differentiation sugerindo a presença dos motivos: galactose (1-4) N-acetilglucosamina e ácido siálico (2-3) galactose em complexos de N- e/ou O-glicanos. A resposta inflamatória induzida pela Sp-CTx foi avaliada usando como modelo o teste da pata de camundongo. Sp-CTx induziu nocicepção e resposta edematogênica local dose-dependente. O edema induzido foi significativamente reduzido pela administração prévia de HOE-140 e de aprotinina. Estes dados evidenciam o envolvimento do sistema calicreína cinina na resposta inflamatória induzida por Sp-CTx. 2018-08-01T22:57:54Z 2018-08-01 2018-08-01T22:57:54Z 2017-03-30 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis MALACARNE, P. F., Caracterização Bioquímica e Farmacológica da Sp-ctx -toxina Multifuncional da Peçonha do Peixe Escorpião scorpaena Plumieri http://repositorio.ufes.br/handle/10/7867 info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Espírito Santo Mestrado em Bioquímica e Farmacologia Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Farmacologia UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES |
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Previous issue date: 2017-03-30 === Citolisinas são produzidas por diversos organismos e apresentam atividade tóxica a células individuais, causando dissolução através de lise. Citolisinas de peçonhas de peixes são proteínas multifuncionais que apresentam efeitos neurotóxicos, cardiotóxicos e inflamatórios, sendo descritas como fatores proteicos letais. Uma citolisina hemolítica lábil, formadora de poro, denominada Sp-CTx Scorpaena plumieri - Cytolytic Toxin (glicoproteína, 2 subunidades de 65 kDa), foi recentemente purificada da peçonha do peixe escorpião Scorpaena plumieri. O objetivo deste trabalho foi estabelecer condições ótimas de manutenção da atividade hemolítica de Sp-CTx e dar continuidade à sua caracterização bioquímica e farmacológica. A estabilidade da Sp-CTx em diferentes condições (pH, temperatura e presença de cosolutos) e o efeito de diferentes cátions e lipídios de membrana sobre a atividade hemolítica foram avaliadas em eritrócitos de coelho. Foi demonstrado que a atividade hemolítica da Sp-CTx é mantida quando armazenada em 500 mM de NaCl, 1 M de sulfato de amônio, 60 mM de trealose e 10% de glicerol em pH 7,4 a 4 ºC e em glicerol 10% a -80 e -196 ºC. Também foi visto que a atividade hemolítica da Sp-CTx é dependente de cálcio e é completamente inibida por EDTA. O colesterol e o fosfatidilglicerol reduziram a hemólise induzida pela toxina, o que sugere que a toxina forma poro do tipo barril e é dependente da interação eletrostática com lipídios de membrana. Os motivos de carboidratos da Sp-CTx foram avaliados por western blot usando o kit DIG Glycan Differentiation sugerindo a presença dos motivos: galactose (1-4) N-acetilglucosamina e ácido siálico (2-3) galactose em complexos de N- e/ou O-glicanos. A resposta inflamatória induzida pela Sp-CTx foi avaliada usando como modelo o teste da pata de camundongo. Sp-CTx induziu nocicepção e resposta edematogênica local dose-dependente. O edema induzido foi significativamente reduzido pela administração prévia de HOE-140 e de aprotinina. Estes dados evidenciam o envolvimento do sistema calicreína cinina na resposta inflamatória induzida por Sp-CTx. |
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