Respostas Neuroendócrinas de um Modelo Experimental de Ataque de Pânico
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:58:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5948_.pdf: 1301476 bytes, checksum: cb049dc31ff769702a25fbc28edd4f9f (MD5) Previous issue date: 2012-10-05 === Os ataques de pânico (AP) em humanos, tanto espontâneos como induzidos por lactato de sódio, não são acom...
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Universidade Federal do Espírito Santo
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ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-79752019-01-21T18:50:24Z Respostas Neuroendócrinas de um Modelo Experimental de Ataque de Pânico ARMINI, R. S. SAMPAIO, K. N. SUCHECKI, D. SCHENBERG, L. C. Made available in DSpace on 2018-08-01T22:58:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5948_.pdf: 1301476 bytes, checksum: cb049dc31ff769702a25fbc28edd4f9f (MD5) Previous issue date: 2012-10-05 Os ataques de pânico (AP) em humanos, tanto espontâneos como induzidos por lactato de sódio, não são acompanhados pelo aumento da secreção dos hormônios do estresse de corticotrofina (ACTH), cortisol (CORT) e prolactina (PRL). Estudos anteriores mostraram que estes hormônios também não são alterados após os comportamentos de defesa produzidos por estimulação elétrica da matéria cinzenta periaquedutal dorsal (MCPD) de ratos. Contudo, os níveis matinais de CORT destes experimentos situavam-se em torno de 300 ng/ml, valores muito superiores aos esperados (60-100 ng/ml). Embora os valores basais de CORT não expliquem a ausência de resposta da PRL, eles podem ter inibido a resposta de ACTH. De fato, estudos posteriores de outros autores mostraram que ratos com níveis normais de CORT apresentaram aumentos significantes dos níveis deste hormônio 30 min após o comportamento de fuga induzido por estimulação da MCPD. Contudo, a elevação da CORT pode ter sido devida ao esforço muscular da resposta intensa de fuga. Assim, o presente estudo analisou a influência de rotinas laboratoriais nos níveis basais dos hormônios do estresse (Estudo I) e re-examinou as respostas hormonais à estimulação da MCPD em arenas com diâmetro grande (60 cm) ou pequeno (20 cm), na qual as respostas de trote e galope são suprimidas (Estudo II). Dentre outros resultados, o Estudo I mostrou que o manuseio diário e exposição repetida ao mesmo ambiente potenciam as respostas neuroendócrinas destes procedimentos. Por sua vez, o Estudo II corroborou os resultados anteriores com estimulação na arenas grande e mostrou que ratos com níveis basais reduzidos de CORT não apresentam alteração alguma dos hormônios do estresse 2 ou 30 min após estimulações na arena pequena com a intensidade limiar de fuga da arena grande. Estes resultados são consistentes com a mediação dos AP pela MCPD. 2018-08-01T22:58:43Z 2018-08-01 2018-08-01T22:58:43Z 2012-10-05 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis ARMINI, R. S., Respostas Neuroendócrinas de um Modelo Experimental de Ataque de Pânico http://repositorio.ufes.br/handle/10/7975 info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Espírito Santo Mestrado em Ciências Fisiológicas Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES |
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Previous issue date: 2012-10-05 === Os ataques de pânico (AP) em humanos, tanto espontâneos como induzidos por lactato de sódio, não são acompanhados pelo aumento da secreção dos hormônios do estresse de corticotrofina (ACTH), cortisol (CORT) e prolactina (PRL). Estudos anteriores mostraram que estes hormônios também não são alterados após os comportamentos de defesa produzidos por estimulação elétrica da matéria cinzenta periaquedutal dorsal (MCPD) de ratos. Contudo, os níveis matinais de CORT destes experimentos situavam-se em torno de 300 ng/ml, valores muito superiores aos esperados (60-100 ng/ml). Embora os valores basais de CORT não expliquem a ausência de resposta da PRL, eles podem ter inibido a resposta de ACTH. De fato, estudos posteriores de outros autores mostraram que ratos com níveis normais de CORT apresentaram aumentos significantes dos níveis deste hormônio 30 min após o comportamento de fuga induzido por estimulação da MCPD. Contudo, a elevação da CORT pode ter sido devida ao esforço muscular da resposta intensa de fuga. Assim, o presente estudo analisou a influência de rotinas laboratoriais nos níveis basais dos hormônios do estresse (Estudo I) e re-examinou as respostas hormonais à estimulação da MCPD em arenas com diâmetro grande (60 cm) ou pequeno (20 cm), na qual as respostas de trote e galope são suprimidas (Estudo II). Dentre outros resultados, o Estudo I mostrou que o manuseio diário e exposição repetida ao mesmo ambiente potenciam as respostas neuroendócrinas destes procedimentos. Por sua vez, o Estudo II corroborou os resultados anteriores
com estimulação na arenas grande e mostrou que ratos com níveis basais reduzidos de CORT não apresentam alteração alguma dos hormônios do estresse 2 ou 30 min após estimulações na arena pequena com a intensidade limiar de fuga da arena grande. Estes resultados são consistentes com a mediação dos AP pela MCPD. |
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