Estrutura espacial da comunidade de sub-bosque em um fragmento de Floresta Atlântica
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:27:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10622_73 - Karlo Gregorio Guidoni Martins20180117-83910.pdf: 1263773 bytes, checksum: 9e4a68c6b84a54ea3ee7487d5b735aa0 (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 === A diversidade beta tem sido utilizada para testar se co...
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Previous issue date: 2017-02-22 === A diversidade beta tem sido utilizada para testar se comunidades são estruturadas por pro-cessos determinísticos (relacionados às respostas das espécies ao ambiente e às interações entre elas) ou estocásticos (relacionados à dispersão das espécies no espaço). No entanto, esses estudos não têm levado em conta que comunidades são estruturadas por espécies dominantes e subordinadas que podem ter contribuições distintas para a diversidade beta. Aqui, nós abordamos as seguintes questões: 1) qual é a contribuição de espécies dominantes e subordinadas para a diversidade beta de uma comunidade?; 2) qual é a importância relativa dos processos determinísticos e estocásticos para a diversidade beta desta comunidade?; 3) como a importância relativa desses processos muda para espécies dominantes e subordinadas?; e 4) esses padrões são consistentes em diferentes escalas espaciais? Nós utilizamos uma comunidade tropical de sub-bosque ao longo de um gradiente edáfi-co para responder estas questões. Foram amostradas 50 parcelas de 100 m² cobrindo uma extensão espacial de 750 m. Todos os indivíduos com o diâmetro à altura do peito (1,30 cm a partir do solo) entre 1 e 10 cm foram registrados. Amostras de solo foram coletadas em 21 parcelas ao longo do gradiente amostral. As espécies dominantes e subordinadas foram classificadas a partir do índice de valor de importância logaritmizado. A diversidade beta total da comunidade de sub-bosque foi quantificada pelo índice de similaridade de Jaccard para múltiplas unidades amostrais. A partir des-te índice, a diversidade beta foi decomposta em valores relativos ao aninhamento e à substituição das espécies entre unidades amostrais. O mesmo critério de quantificação e decomposição da diver-sidade beta foi aplicado às espécies dominantes e subordinadas. As análises foram conduzidas em dois esquemas: 1) utilizando os dados da vegetação e dos solos coletados em 21 parcelas e 2) usan-do os dados da vegetação coletados em 50 parcelas e os dados de solos interpolados para as 29 par-celas que não tiveram solos amostrados. Os dois esquemas têm a mesma extensão espacial, mas a distância entre algumas parcelas foi menor no esquema com 50 parcelas, acarretando em uma reso-lução espacial mais fina. A importância relativa do ambiente e do espaço foi quantificada por orde-nações canônicas de redundância seguidas pela análise de partição da variação. Nossos resultados revelaram que as substituições entre parcelas, tanto de espécies dominantes quanto de subordinadas, contribuem para a diversidade beta desta comunidade. Padrões de aninhamento foram evidentes apenas para as espécies dominantes. Somente a importância relativa do espaço foi significativa para a comunidade de sub-bosque, independentemente da resolução espacial. Processos determinísticos se mostraram preponderantes em resoluções amostrais mais grosseiras, enquanto a importância relativa do espaço (relacionado aos processos estocásticos) foi preponderante em resolução mais fina tanto para espécies dominantes quanto para subordinadas. Nosso estudo mostrou que padrões em comunidades podem ser confundidos quando as diferenças entre espécies dominantes e subordi-nadas não são levadas em consideração. Diferenças nos balanços entre os processos emergiram somente entre diferentes resoluções espaciais, sendo percebidos, no entanto, somente quando espé-cies dominantes e subordinadas foram analisadas separadamente. Os processos determinísticos e estocásticos atuam simultaneamente nesta comunidade, mas diferem em importância para espécies dominantes e subordinadas em diferentes escalas. |
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