Produção de ferrita de cobalto e ferro pelo Método Sol-Gel para aplicação em carreamento de óleo

Made available in DSpace on 2018-08-01T23:29:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10711_Dissertação.06.02 ultima versão pdf.pdf: 1449903 bytes, checksum: 1921eb7de2a3197057d6526cfe60ad17 (MD5) Previous issue date: 2017-02-20 === As ferritas são materiais cerâmicos com diferentes combinações estrut...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: PIMENTA, P. F. S.
Other Authors: PORTO, P. S. S.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2018
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/8429
Description
Summary:Made available in DSpace on 2018-08-01T23:29:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10711_Dissertação.06.02 ultima versão pdf.pdf: 1449903 bytes, checksum: 1921eb7de2a3197057d6526cfe60ad17 (MD5) Previous issue date: 2017-02-20 === As ferritas são materiais cerâmicos com diferentes combinações estruturais e composições químicas, as quais dependem do método de produção e atribui ao material uma variedade de aplicações. As ferritas do tipo espinélio inverso possuem estrutura cristalina cúbica de face centrada, composta por íons divalentes posicionados em sítios octaédricos, e por íons trivalentes que se distribuem igualmente nos sítios tetra e octaédricos. São materiais ferrimagnéticos, compostas por grãos com pequenas dimensões e capacidade adsortiva, que são características necessárias para aplicação em procedimento de carreamento de óleo. Ferritas de cobalto produzidas pelo GIPM (Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Materiais) foram utilizadas em um teste de carreamento de óleo baseado na adsorção do óleo sobre a superfície da ferrita e o arraste feito por aplicação de campo magnético, com objetivo de relacionar as condições de produção da ferrita com a quantidade de óleo adsorvido e carreado. A partir do ponto ótimo de carreamento de óleo, foram produzidas novas amostras de ferrita. A produção das ferritas foi realizada pelo método sol-gel, catalisado por uma solução contendo pectina, proveniente do albedo da casca de laranja e extraída em laboratório pelo método de aquecimento em solução aquosa. As ferritas passaram por tratamentos isotérmicos em uma mufla, com variação de tempo e temperatura. Após a produção, as ferritas foram caracterizadas pela espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourrier, difratometria de Raios-X, espectroscopia Mössbauer e difração laser (Malvern). A partir da caracterização das ferritas, observou-se que com o aumento da temperatura de produção, houve crescimento do cristal e aumento da sua pureza. A ferrita de cobalto (CoFe2O4) produzida a 12 h e 1073 K apresentou melhor eficiência para a aplicação em carreamento de óleo, o que está intrínseco em suas características estruturais provenientes das condições de preparo das amostras.O fator temperatura apresentou maior influência que o fator tempo na produção do material para obtenção da variável resposta (massa de óleo carreado).