OFÍCIO DE GUINCHEIRO: ANÁLISE DA ATIVIDADE DOS OPERADORES DE GUINDASTE DE BORDO NO COMPLEXO PORTUÁRIO DO ESPÍRITO SANTO

Made available in DSpace on 2018-08-01T23:41:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10301_Gustavo Roberto.pdf: 1755082 bytes, checksum: b7d64df79e713eef462a440eb9e9a78b (MD5) Previous issue date: 2016-08-26 === Esta pesquisa-embarcação teve como objetivo colocar em análise a atividade do guincheiro,...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: SILVA, G. R.
Other Authors: ALMEIDA, U. R.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2018
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/8996
Description
Summary:Made available in DSpace on 2018-08-01T23:41:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10301_Gustavo Roberto.pdf: 1755082 bytes, checksum: b7d64df79e713eef462a440eb9e9a78b (MD5) Previous issue date: 2016-08-26 === Esta pesquisa-embarcação teve como objetivo colocar em análise a atividade do guincheiro, operadores de guindaste de bordo, no complexo portuário do Espírito Santo, com o intuído de lançar um olhar crítico acerca dos processos de trabalho no porto, de modo a perceber as especificidades desta atividade a partir da relação direta com o ofício. Os principais intercessores teóricos convocados a fomentarem as análises foram: Yves Clot; Yves Schwartz; Marcelle Duc; Louis Durrive e Christophe Dejours, bem como as contribuições de Michael Foucault. Utilizou-se como estratégia metodológica para a produção de dados a técnica da Instrução ao Sósia, a constituição de um grupo de análise do trabalho, este último serviu como meio de compartilhamento de experiências coletivas sobre os processos de trabalho do guincheiro, e uma entrevista individual com um trabalhador novato. Todos os encontros foram gravados e transcritos. As questões levantadas nesta travessia envolveram os temas: a) formação/treinamento do guincheiro; b) a entrada de novos trabalhadores nessa função; c) a organização do trabalho portuário e; d) a produtividade e segurança dos trabalhadores. Percebeu-se, com as análises, que em meio à uma organização do trabalho abalizada por uma forte pressão por produtividade decorrente do processo de modernização, há a produção de um corpo sensível no trabalho do guincheiro que surge como árbitro fundamental das escolhas que eles fazem e que é mobilizado para lidar com os dilemas vividos em situação real de trabalho. Além disso, a atividade do guincheiro é atravessada por um intenso entrosamento coletivo durante a operação que, pautado em uma relação de confiança, sintonia e cuidado com a vida, contribui para a realização do trabalho e para a manutenção da segurança.