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Previous issue date: 2014-08-29 === O estudo busca compreender os modos de viver o trabalho, os elementos relacionados ao trabalho e a saúde dos profissionais de saúde de uma unidade de internação pediátrica. O trabalho em saúde vem atravessando, ao longo das últimas décadas, um intenso processo de transformação, com repercussões na saúde física e mental desses trabalhadores. Foi realizado um estudo utilizando a combinação dos métodos quantitativo e qualitativo, buscando compreender os elementos da situação de trabalho que interferem nos processos de trabalho e na saúde do trabalhador que possam contribuir para o desencadeamento (ou não) da síndrome de burnout. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa ao utilizar estratégias de observação participante, entrevistas individuais, questionário sóciodemográfico e o MBI para avaliação das dimensões de burnout. A análise dos dados foi fundamentada no método de interpretação dos sentidos. Os resultados indicaram baixos níveis de risco para desenvolvimento de burnout, sustentados por elementos positivos da organização de trabalho que permeiam o trabalho no setor. As relações de confiança e cooperação, embora não isentas de conflitos, parecem auxiliar no equilíbrio entre o trabalho e a saúde dos trabalhadores. Nesta dinâmica, incluem-se o valor social, o reconhecimento e a satisfação em cuidar de crianças. A despeito das dificuldades frente à precariedade dos recursos e da baixa resolutividade da gestão na resolução desses problemas, os trabalhadores conservam o sentido do trabalho e um saber-fazer em seu cotidiano, que tem favorecido positivamente a relação entre o trabalho e a saúde.
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