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Previous issue date: 2017-07-31 === O presente trabalho busca apresentar reflexões acerca da abrangência do papel do Estado x Sociedade no que condiz sobre o uso e controle de informações produzidas e acumuladas institucionalmente. Durante o período da Ditadura Militar, o Estado exerceu maior repressão através da censura, vigilância e medo; obtendo coerção por parte da sociedade. Os arquivos, compreendidos como agentes do poder do Estado, se tornam lugares de memória e recurso para a investigação histórica. Através do acervo da Delegacia de Ordem Política e Social do Espírito Santo DOPS/ES se aponta neste trabalho uma parte específica desta produção documental: as fotografias, ainda problematizadas como instrumento no campo da História. Realizamos ainda o recorte sobre o grupo denominado movimento estudantil, um dos principais alvos do regime militar. Através da metodologia histórica-semiótica, que entende a fotografia como um produto, se identificou os signos existentes nas imagens que caracterizam seus contextos sociais de produção; os principais eixos de atuação por parte da DOPS/ES; e os elementos que constroem um discurso sobre os considerados subversivos.
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