O "morar" na velhice: expectativas entre envelhescentes

• Main Author: Martines, Maria Guiomar de Simone
• Other Authors: Almeida, Vera Lucia Valsecchi de
• Format: Others
• Language: Portuguese
• Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
• Subjects: Envelhescência; Morar; Moradia; Envelhecimento; Idosos > Habitacao; Velhice; Oldness; Elderly; Aging; Live; Home; CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIAL
• Online Access: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/12538

Made available in DSpace on 2016-04-27T18:47:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Guiomar de Simone Martines.pdf: 435093 bytes, checksum: 4c7b176d49b78446758d1bca813e1b62 (MD5) Previous issue date: 2008-04-28 === A world-wide phenomenon that is occurring is the growth of the aged population. Brazil also presents this increase of the participation of the population with 60 years or more in the national population, due to reduction in the fertility taxes/mortality and to the increase of the life expectancy of the people. With this change in the social panorama it has necessity to adjust the scientific resources, medical, social and until cultural for this new reality. The proposal of this work is to transit for the new concepts of the aging and to evaluate the panoramas Brazilian and world-wide with focus in liveing for people who will become soon in oldness. The objective of this qualitative research was of raising between elderly individuals (phase that precede the 60 years) its expectations of liveing, which its representations on the diverse forms known of liveing in the oldness, and the distrusts that happen of this subject. The personal income and with the activity of work or academic had been evaluated 12 citizens divided in 4 subdivided groups in accordance with. In the results we observe that the representations and the speech on liveing in the oldness if relate very with the individual experiences and its representations, and although the sample to be small, of the one not to observe significant differences between the groups, the differences are really individual, as well as its histories. It has little planning on aging and liveing, and for many, to be submitted to the research was interesting to raise the subject. We perceive that it is a subject that still lacks of very study, social and preventive work, it becomes what it still more interesting === O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial que está ocorrendo também no Brasil. Esse País vem apresentando um aumento expressivo da participação da população com 60 anos ou mais na população total, resultado da redução nas taxas de fertilidade/mortalidade e do aumento da expectativa de vida das pessoas. A mudança no perfil da população por grupos etários explicita novas necessidades, tanto de ordem científica, quanto em termos de saúde, econômicos, ambientais, sociais e culturais. Este trabalho transita pelos novos conceitos do envelhecimento e avalia os panoramas brasileiro e mundial, enfatizando a questão do morar na velhice. A pesquisa, realizada através de abordagem qualitativa, teve por objetivo levantar, entre envelhescentes (fase que antecede os 60 anos), as expectativas do morar na velhice. Procuramos compreender as representações sobre as diversas formas conhecidas de moradia na velhice e os receios relacionados ao tema. Foram entrevistados 12 sujeitos, divididos em 4 grupos subdivididos de acordo com a renda pessoal e com a atividade de trabalho ou acadêmica. Observamos que as representações e o discurso sobre o morar na velhice se relacionam diretamente com as experiências individuais e idiossincrasias pessoais. Apesar do discreto número de sujeitos, não houve diferenças significativas entre os sujeitos dos quatro grupos. As diferenças observadas resultaram, basicamente, das histórias de vida e das expectativas sobre a velhice que se avizinha. Notou-se, também, que há pouco planejamento sobre o envelhecer e o morar; por outro lado, a entrevista representou, para muitos, a possibilidade de pensar no que, até então, não era objeto de reflexão. Com isto, ela teve, também, um caráter pedagógico. Percebemos que é um tema que ainda carece de muito estudo, trabalho social e preventivo, o que o torna ainda mais instigante