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Previous issue date: 2007-09-24 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === TBI is defined as trauma in the encephalon from an external physical force that can result in a compromised motor, cognitive, emotional and/or change in behaviour. The most distinct element in TBI is a change in neuronfunctioning in relation to family and the community, both which undergo important reorganization and adaptation. The objective of this study was to identify and understand the commonalities and the specifics modification in living style and explore the effects of TBI through a case study a family with adolescent children who sustained TBI four years ago. Individual meetings were held with relatives, as well as a meeting with the immediate family to investigate the following: progression (of the injury) impact, perception and procurement of a support network. It was possible to identify that until the accident occurred, it was a close-knit family with good communication and relationship. The hospitalization phase resulted in a different perception (security vs. hopelessness), communication between individuals ceased to be as effective, with subsequent feelings of abandonment and being disconnected. The daughters were mourning theirs losses and the mother was concerned about maintaining a daily life style. Upon returning home, it was identified that the healthy spouse started to take on few new roles. The daughter, facing the adolescence, lost the ability for differentiated. When it became clear that full recovery of all symptoms was impossible, the relatives began to mourn the victim. Currently, they are all trying to return to former goals, even though the victim considers himself retired, focusing on successes, not failures. Finally, we conclude that even though it was a family with good cognitive and social resources, the illness caused a significant crisis that took four years before the family could find a new lease on life and try to carry on === Define-se o TCE como uma agressão ao encéfalo por força física externa que pode resultar em comprometimento motor, cognitivo, emocional e/ou mudanças no comportamento. O diferencial do TCE está nas alterações neurocomportamentais que exigem da família e rede de convivência próxima, importantes reorganizações e adaptações. O objetivo do presente trabalho foi identificar e compreender as comunalidades e especificidades na vivência e elaboração de um TCE tendo-se optado pela realização de estudo de caso de uma família com filhos adolescentes cujo provedor passara por um TCE havia quatro anos. Foram realizados encontros individuais com os familiares e um encontro com a família investigando: fases do adoecimento, impacto, crenças, rede de suporte encontrada. Foi possível identificar que até o momento do acidente, constituíam uma família coesa, com comunicação efetiva e bons vínculos. A fase de hospitalização suscitou diferentes percepções (segurança X desamparo), na qual a comunicação entre membros já não era tão eficaz, proporcionando sentimento de abandono e não coesão. As filhas se focavam nas perdas e a mãe nas realizações práticas que mantinham o funcionamento do sistema. No retorno para casa, identificou-se que o cônjuge saudável não tinha mais o parceiro e ganhou uma série de novas funções. As filhas perdem a base sólida para o processo de diferenciação, característico da fase do ciclo vital da adolescência. Com a consciência de que não haveria remissão total dos sintomas, os familiares entram em contato com o luto da figura perdida. Atualmente, verificou-se que todos estão tentando retomar os planos individuais, inclusive a figura adoecida que definiu para si o papel de aposentado, a partir do qual mantém o foco no que ganha e não no que perde. Enfim, pode-se concluir que mesmo se caracterizando por uma família com bons recursos cognitivos e sociais, o adoecimento causou uma importante crise e que, levou quatro anos para que os familiares começassem a dar um novo sentido à vida para tentarem seguir em frente
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