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Previous issue date: 2010-07-29 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Marks on the body, especially tattoos and psychosomatic
phenomenon, skin lesions, are the objects we deal with on this work,
making use of the psychoanalytical theory, which treats corporeité as
Lacan has postulated on this teachings, and we do so passing through
the three registers: Real, Symbolic and Imaginary.
We start from the initial lacanian thesis about the insertion of the
subject on the symbolic at the moment of its conception, from the
statement the symbol is the death of the thing , from the idea of the
body as desert of jouissance , that is, the jouissance denied to the
being who speaks, until the final proposition of this teachings, namely
that in order to experience jouissance one must have a body. And the
production of a body in different connections and registers, plus the
entrance into the discourse as from of jouissance ordering, are both
also related to the entrance of the subject into the social link.
Arriving at the real of lalangue, we observe that this real pervades
all the question of the body and its marks, voluntary like tattoo, and
involuntary like the psychosomatic phenomenon, which are similar
because they leave marks on the body, but with processes underlying
their inscription being absolutely distinct, as is the psychic ordering,
casting light on psychoanalytic concepts acting differently on the
subjects.
Reviewing history, taking into account the socio-cultural aspects,
moving through theories wich intercommunicate with Psychoanalysis,
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like the Social Sciences and Anthropology, using excepts from
interviws, in the case of tattoos, and also by presenting two clinicals
cases of a patient with psoriasis, we show, in our work, the existence
of a strong opposition between the two types of marks on the body,
but wich nonetheless present traits in common: both produce social
links, although in distinct processes === As marcas corporais, especificamente a tatuagem e o fenômeno
psicossomático, lesão na pele, são as questões que abordamos neste
trabalho, fazendo uso da teoria psicanalítica que trata a corporeidade
como Lacan postulou no decorrer de seu ensino, passando pelos três
registros: Real, Simbólico e Imaginário.
Partimos da tese inicial lacaniana sobre a inserção do sujeito no
simbólico quando da sua constituição, da afirmação o símbolo é a
morte da coisa , da idéia do corpo como deserto de gozo , isto é, o
gozo interditado ao ser falante, até a proposição do final de seu ensino,
de que para gozar é preciso ter um corpo. E a produção de um corpo
em diferentes conexões e registros, mais o ingresso no discurso como
forma de ordenação de gozo, relacionam-se com a entrada do sujeito
no laço social.
Chegando ao real da lalíngua, constatamos que esse real permeia
toda a questão do corpo e suas marcas, voluntárias , como a
tatuagem, e involuntárias como o fenômeno psicossomático, que se
assemelham por deixar uma marca no corpo, mas cujos processos
subjacentes à inscrição delas são absolutamente distintos, assim como
a ordenação psíquica, trazendo à luz conceitos psicanalíticos operando
diferentemente nos sujeitos.
Revendo a história, considerando os aspectos sócio-culturais,
perpassando por teorias que fazem interlocução com a psicanálise,
como as ciências sociais e a antropologia, através de recortes de
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entrevistas, no caso da tatuagem, também da apresentação do caso
clínico de uma paciente com psoríase mostramos, no decorrer do
trabalho, forte oposição entre as duas marcas no corpo, mas que
apresentam algo em comum: ambas fazem laço social. Ainda que em
processos distintos
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