“Escrevi sobre diversos assuntos, mas mantive os mesmos princípios”: a linguagem paradoxal como construção crítica no pensamento de Jean-Jacques Rousseau

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Barbosa, Barbara Rodrigues
Other Authors: Pissarra, Maria Constança Peres
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/19216
Description
Summary:Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-10-20T17:23:10Z No. of bitstreams: 1 Barbara Rodrigues Barbosa.pdf: 770347 bytes, checksum: 2679fa42541849016dfad86395b3d065 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-10-20T17:23:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barbara Rodrigues Barbosa.pdf: 770347 bytes, checksum: 2679fa42541849016dfad86395b3d065 (MD5) Previous issue date: 2016-09-01 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === This research’s investigative motto is the Jean-Jacques Rousseau’s adage in his book Emile, or On the Education (1762), to know, “whatever they may say I would rather be a man of paradoxes than a man of prejudices” (ROUSSEAU, 2004, p.96). We take from the analysis of some of his works, as in, Discourse About the Science and the Arts (1750) and the Narcissus’ Preface (1752), just as the polemics about his dircours. It’s about, above all, of clarifying that in the study we look to the paradox as a philosophical concept, videlicet, to understand the paradox as a line of thought capable of understanding the received opinions and reorganize then. Other authors have already concerned about paradox in some studies and in their works2, but with no intention to run out of it, or to give a definitively answer, this rummage comes in an attempt to sense the presence of the paradox in the Discourse About the Science and the Arts and notice what is the function of this Jean-Jacques’s line of thought and if it can be recognized as a critical language === O mote investigativo dessa pesquisa é a máxima adotada por Jean-Jacques Rousseau em seu Emílio, ou da Educação, a saber, “digam o que disserem, prefiro ser homem de paradoxos a ser homem de preconceitos” (ROUSSEAU, 2004, p.96). O tomamos a partir da análise de obras como o Discurso sobre as ciências e as Artes (1750) e o Prefácio de Narciso (1752), bem como da polêmica entorno do discurso. Trata-se, antes de tudo, de esclarecer que no presente estudo procuramos nos referir ao paradoxo enquanto conceito filosófico, isso significa dizer, entender o paradoxo como uma forma de pensamento capaz de entender as opiniões recebidas e as reconfigurarem. Outros autores já procuram colocar essa questão em alguns estudos e em suas obras1, mas longe de querer a esgotar, ou responde-la definitivamente, essa investigação se apresenta na tentativa de entender a presença do paradoxo no Discurso sobre as ciências e as artes e perceber qual é a função desempenhada por esse conceito no pensamento de Jean-Jacques e se ele pode ser entendido como linguagem crítica