Perfil de mães adolescentes de São José do Rio Preto e cuidados na assistência pré-natal.

Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 denisegonzalezstelluttidefaria_dissert.pdf: 151784 bytes, checksum: 2c22230967070c9362f60b0816a9bc17 (MD5) Previous issue date: 2007-06-27 === The growing index of pregnancy in adolescence represents a social and public h...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Faria, Denise Gonzales Stellutti de
Other Authors: Zanetta, Dirce Maria Trevisan
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto 2016
Subjects:
Online Access:http://bdtd.famerp.br/handle/tede/30
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topic Adolescência
Gravidez
Pré-natal
Adolescente
Cuidado pré-natal
Adolescence
Pregnancy
Prenatal
Adolescent
Prenatal Care
Embarazo
Atencíon Prenatal
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::GINECOLOGIA E OBSTETRICIA
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This study aims to: identify the sociodemographic profile and cares in the prenatal care of adolescent mothers assisted by SUS; know the characteristics of the sexual and reproductive life, identify the characteristics of the prenatal and childbirth type, describe the type of orientations received in the prenatal care and evaluate the perinatal outcome according to low weight, prematurity and Apgar. In this descriptive study, 84 adolescent mothers with childbirth between 01/10/2004 to 01/12/2004 were interviewed. The results were: 96.4% in the age group between 15 to 19 years; 73.8% lived with a partner; 65% received up to three minimum wages; 79.3% had never worked; 52.4% were enrolled at a school when they became pregnant. The mean age of the first sexual relationship was 15 years; 64.3% reported the use of contraceptive method; only 9.5% used it when they became pregnant; 100% of the adolescents received prenatal care; 58.5% began in the first quarter of pregnancy; 84.6% had six to twelve consultations; 83.3% were primiparas and 83.3% had not planned their pregnancy. The following complications were observed during pregnancy in the mothers: 44% anemia; 35.7% urinary infection; 14.3% vaginal bleeding;14.2% high blood pressure; 2.4% gestational diabetes and 1.2% eclampsia. Caesarian childbirth was performed in 61.9%. Regarding the orientation type received in the prenatal care; 85.7% of the adolescents received orientation for not taking use of medication without medical prescription; 73.8% for not using drugs; 72.6% the damages of smoking and alcoholic drink; 70.2% in relation to the feeding type in the gestation; 54.8% on the cares with the teeth; 72.6% on the signs of the labor beginning; 60.7% the childbirth types; 76.2% on the importance of the maternal breastfeeding; 17.9% the baby's bath and 18.3% on the umbilical cord. According to the newborns: 6% had low weight; 6% were premature; Apgar was superior to 8 in 86.9% of the cases in the first minute, and 95.1% in the fifth minute. In this group of adolescents, appropriate prenatal care (the beginning in the first quarter and minimum number of six consultations) allowed good results, in spite of the mothers' age to be associated with risk pregnancies. The percentage of complications in the newborns was low. === O índice crescente de gravidez na adolescência representa um problema social e de saúde pública para o Brasil, assim como para outros países, devido às repercussões orgânicas, psicológicas e sociais que a gravidez acarreta nesta faixa etária. Estudos têm mostrado que as adolescentes grávidas iniciam o pré-natal mais tardiamente e o fazem em menor número quando comparadas às mulheres de vinte anos ou mais. A qualidade da assistência pré-natal tem influência direta sobre os resultados da gravidez entre adolescentes. Este estudo teve como objetivos: identificar o perfil sócio-demográfico e cuidados na assistência pré-natal de mães adolescentes atendidas pelo SUS; conhecer as características da vida sexual e reprodutiva, identificar as características do pré-natal e tipo de parto, descrever o tipo de orientações recebidas no pré-natal e avaliar os resultados perinatais quanto ao baixo peso, prematuridade e Apgar. Trata-se de um estudo descritivo, em que foram entrevistadas 84 mães adolescentes com parto entre 01/10/2004 a 01/12/2004. Os resultados encontrados foram: 96,4% na faixa etária de 15 a 19 anos; 73,8% viviam com o companheiro; 65% recebiam até três salários mínimos; 79,3% nunca tinham trabalhado; 52,4% estavam matriculadas na escola quando engravidaram. A média de idade da primeira relação sexual foi de 15 anos; 64,3% disseram fazer uso de método contraceptivo; apenas 9,5% usavam quando engravidaram; 100% das adolescentes fizeram pré-natal; 58,5% iniciaram no primeiro trimestre de gravidez; 84,6% fizeram de seis a doze consultas; 83,3% eram primíparas e 83,3% não planejaram a gravidez. Durante a gravidez, observou-se as seguintes complicações nas mães: 44% de anemia; 35,7% infecção urinária; 14,3% sangramento vaginal;14,2% pressão alta; 2,4% diabetes gestacional e 1,2% eclampsia. Parto cesárea foi feito em 61,9%. Em relação ao tipo de orientação recebida no pré-natal, 85,7% das adolescentes receberam orientação para não fazer uso de medicação sem ordem médica; 73,8% para não fazer uso de drogas; 72,6% quanto aos prejuízos do fumo e bebida alcoólica; 70,2% em relação ao tipo de alimentação na gestação; 54,8% sobre os cuidados com os dentes; 72,6% sobre os sinais do início do trabalho de parto; 60,7% quanto aos tipos de parto; 76,2% sobre a importância do aleitamento materno; 17,9% quanto ao banho do bebê e 18,3% sobre o curativo do umbigo. Encontrou-se 6% de recém-nascidos de baixo peso; 6% recém-nascidos prematuros; o Apgar foi superior a 8 em 86,9% dos casos no primeiro minuto e 95,1 % no quinto minuto. Neste grupo de adolescentes, assistência pré-natal adequada (início no primeiro trimestre e número mínimo de seis consultas) permitiu bons resultados, apesar da idade das mães estar associada com gravidezes de risco. A porcentagem de complicações no recém-nascido foi baixa.
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Studies have been showing that the pregnant adolescents begin prenatal care later, and they receive them in a smaller number when compared to the twenty year-old women or over. The quality of the prenatal influences directly on the results of the pregnancy among adolescents. This study aims to: identify the sociodemographic profile and cares in the prenatal care of adolescent mothers assisted by SUS; know the characteristics of the sexual and reproductive life, identify the characteristics of the prenatal and childbirth type, describe the type of orientations received in the prenatal care and evaluate the perinatal outcome according to low weight, prematurity and Apgar. In this descriptive study, 84 adolescent mothers with childbirth between 01/10/2004 to 01/12/2004 were interviewed. The results were: 96.4% in the age group between 15 to 19 years; 73.8% lived with a partner; 65% received up to three minimum wages; 79.3% had never worked; 52.4% were enrolled at a school when they became pregnant. The mean age of the first sexual relationship was 15 years; 64.3% reported the use of contraceptive method; only 9.5% used it when they became pregnant; 100% of the adolescents received prenatal care; 58.5% began in the first quarter of pregnancy; 84.6% had six to twelve consultations; 83.3% were primiparas and 83.3% had not planned their pregnancy. The following complications were observed during pregnancy in the mothers: 44% anemia; 35.7% urinary infection; 14.3% vaginal bleeding;14.2% high blood pressure; 2.4% gestational diabetes and 1.2% eclampsia. Caesarian childbirth was performed in 61.9%. 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