Summary: | A presente tese foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação-UFRGS e está filiado a linha de pesquisa “Interfaces Digitais em Educação, Arte, Linguagem e Cognição” “Transfotografia: O Píxel em Multidão” circunscreve o conceito de trans com vistas a problematizar a fotografia digital, em processo de manipulação, bem como os sujeitos, que operam tal processo em interação criativa, entendidos sob a luz do conceito de multidão (NEGRI; HARDT, 2005). A tentativa de produzir conhecimento em torno da fotografia digital em seu estado instituinte aponta para uma dimensão múltipla e ambígua e, pode assim, movimentar-se para além de coordenadas lineares: eis o movimento transversal que atravessa toda a discussão proposta. O estudo da imagem fotográfica digital presta-se à transdisciplinariedade localizada, aqui, entre a Psicologia Social, a Informática na Educação e a Filosofia. Colocar a imagem em emergência, em seus universos conceituais e, em sua imanência, requer pensá-la no limite. Tal limite situa-se em cada píxel que abriga a molecularidade que, quando acionada, pode tornar-se diferença e potência para passagem de uma imagem à outra. Pensar a imagem fotográfica digital em estado processual e molecular segue as marcas da subversão da forma, da verdade e da representação, levada por pontos de vista fugidios que constituem, assim, o horizonte desta tese. Este estudo está inscrito em um modo inventivo e experimental de produzir ciência, trazendo à tona um olhar-travessia em uma cartografia que utiliza a transfotografia como passagem para discutir o contemporâneo em algumas de suas faces tecnológicas e de subjetivação. Sua formulação mais precisa, poder-se-ia expressar do seguinte modo: Como a transfotografia pode operar como dispositivo clínico- político na multidão? === The research “Transfotography: The pixel in Multitude” circumscribes the concept of trans with views to render problematic to the digital photography, in process of manipulation, as well as the subjects that operate such process in creative interaction, understood under the light of the concept of multitude (NEGRI; HARDT, 2005). The attempt to produce knowledge based on the digital photograph in its institutive estate points towards a multiple and ambiguous dimension and, therefore, being able to move beyond the linear coordinates: thus the transversal movement that surpasses all the discussion proposed. The subjects in cooperation that operate the transphotography are understood as the former of only one body joined to the technological possibilities of expression and eclosion of difference. We want with this make feasible the reinvenction of the viewed and have the possiblity to view images that carry the marks of the impersonal and of the alterity. The study of the digital photographic image deals with the localized trandisciplinarity, here, among the Social Psychology, the Computer Science in Education and the Philosophy. Put the image to emerge, in its conceptual universes and in its immanence, requires to think of it in the limit. Such limit is in each pixel that holds the molecularity that, when put in action, can become the difference and the potency for the passage of one image to the other. To think the digital fotographic image in processual estate and, therefore, molecular following the marks of the subversion of form, of the truth and of the representation, taken by escaping points of view is the horizon of this research. This study, then, is inscribed in an inventive and experimental way to produce science, bringing up a crossing-view in a cartography that uses the transphotography as passage to discuss contemporaneous in some of its technological faces and of subjectivation. Its most precise formulation could be expressed this way: How the transphotografy can operate like dispositive clinical-political in multitude?
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