Summary: | Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-08T14:47:59Z
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Previous issue date: 2014-02-19 === A produção industrial antes de Taylor era essencialmente manufatureira e focada em
produtos únicos. O Taylorismo e seus estudos de tempos e movimentos levaram para a indústria
a ideia de padronização dos produtos. Ford, tempos depois, inventou a linha de produtos, onde a
partir de então foi possível produzir em massa reduzindo o tempo de entrega do produto e seus
custos. No que tange a indústria de software, esta apresenta tanto uma produção manufatureira
quanto em massa que gera produtos que são denotados segundo POHL; BöCKLE; LINDEN
(2005) como software individual e software standard: uma clara influência do fordismo na
concepção do paradigma de Linhas de Produto de Software (SPL). No entanto, este paradigma
de desenvolvimento não foi concebido para suportar mudanças nos requisitos de usuários em
tempo de execução. Diante deste problema, a academia tem desenvolvido e proposto maneiras
de estender o paradigma de SPL de forma a permitir que essas reconfigurações dinâmicas do
software sejam suportadas. Surgiram deste esforço as Linhas de Produto de Software Dinâmicas
(DSPL) (HALLSTEINSEN et al., 2008). Levando em consideração este cenário, objetiva-se
nesta pesquisa contribuir com a área de DSPL apresentando uma nova maneira de pensar quais
características de uma DSPL devem ser ligadas em tempo de execução a um produto com base
em uma análise que mensura e valida atributos de qualidade em níveis de serviços especificados
pelo usuário. Para tanto foi necessária a revisão da literatura existente em busca de meios de
analisar atributos de qualidade de serviços em tempo de execução em DSPL e o desenvolvimento
exploratório de uma abordagem de reconfiguração da DSPL utilizando-se das características
dinâmicas do OSGi como base em tal análise. Com a finalidade de validar a abordagem proposta,
a mesma foi testada exploratoriamente em uma DSPL para o domínio de guia de visitas móveis
e sensível ao contexto, onde pode-se verificar a assertividade desta. Ao final da validação
exploratória pode-se observar a efetividade da abordagem proposta na DSPL na qual foi aplicada.
No entanto, faz-se necessário a execução de testes estatísticos para comprovar a hipótese de que
esta efetividade demonstrada é válida para outras DSPLs de outros domínios.
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