Punir, recuperar, lucrar : o trabalho penal na casa de detenção do Recife (1862-1879)

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: ALBUQUERQUE NETO, Flávio de Sá Cavalcanti
Other Authors: BRANDÃO, Tanya Maria Pires
Language:br
Published: 2015
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14013
Description
Summary:Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-21T15:04:00Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese DO História - Flavio de Sá C. A. Neto.pdf: 3463783 bytes, checksum: e350b273ea3bd4530033b786ba5adc85 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-05-21T15:04:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese DO História - Flavio de Sá C. A. Neto.pdf: 3463783 bytes, checksum: e350b273ea3bd4530033b786ba5adc85 (MD5) Previous issue date: 2015-03-05 === CNPq === Esta tese tem por objetivo geral é analisar a questão do trabalho penal no Recife oitocentista, a partir da experiência das oficinas de trabalho na Casa de Detenção, na década de 1860. Assim, nos focaremos no período de funcionamento das oficinas de trabalho montadas pelo administrador da Casa de Detenção Rufino Augusto de Almeida (1861-1869) e nos momentos em que o legislativo provincial tratou, na década seguinte, a questão do trabalho nesta instituição e seu significado e importância para os presos e para os cofres públicos. Esta proposta dialoga com a atual historiografia brasileira sobre as prisões e prisioneiros que, atualmente, se dedicam a estudos baseados não apenas em fontes produzidas apenas no cotidiano institucional, nem se detém a uma abordagem meramente burocrática, voltando-se à dimensão mais humana na CDR, a partir do momento que lançamos nossos olhares para o trabalho e os trabalhadores que se dedicavam aos mais diversos ofícios, bem como a aspectos do dia a dia da sua vida encarcerada. Vale destacar que a questão do trabalho penal no seio da sociedade escravista brasileira no século XIX ainda não foi devidamente debatida pelos historiadores das prisões do Brasil, e nisso reside a justificativa historiográfica desta pesquisa.