Atividades antimicrobiana, citotóxica, antitumoral e antiinflamatória de extratos brutos de Lippia alba (Mill.) N. E. Brown

Made available in DSpace on 2014-06-12T15:53:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === Lippia alba (Mill.) N. E. Brown (Verbenaceae), ampl...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: dos Santos Aguiar, Jaciana
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1973
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T15:53:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === Lippia alba (Mill.) N. E. Brown (Verbenaceae), amplamente distribuída em todo o território brasileiro, é conhecida popularmente como erva cidreira e utilizada na medicina popular como analgésica, febrífuga, antiinflamatória, antigripal e nas afecções hepáticas. Plantas cultivadas na horta medicinal do Laboratório de Fitoterapia da Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária (IPA) foram utilizadas na produção de extratos brutos, para os quais atividades antimicrobiana, citotóxica, antitumoral e antiinflamatória foram avaliadas. Os testes de atividade antimicrobiana foram realizados frente a bactérias Gram-positivas, Gram-negativas, álcool-ácido resistente, fungo filamentoso e levedura. A atividade citotóxica de extratos clorofórmico da raiz e etanólico das folhas, foi avaliada frente à linhagem celular HeLa (derivada de adenocarcinoma de cérvix humano). A DL50 foi determinada para extratos clorofórmicos da raiz e etanólicos das folhas e estes extratos testados para avaliação de ação antitumoral, frente ao Sarcoma 180, e ação antiinflamatória, pelo método do bolsão de ar, em camundongos albinos suíços (Mus musculus). Os resultados foram expressos como médias ± desvios padrão e médias ± erro padrão médio e para a análise estatística dos dados foi utilizado o teste de análise de variância (ANOVA), com intervalo de confiança de 95% (p<0,05). Extratos clorofórmico, acetônico e etanólico da raiz foram ativos frente à Micrococcus luteus, Bacillus subtilis, Stapylococcus aureus, Candida albicans e Monilia sitophila e extratos hexânicos, etanólicos e metanólicos da folhas inibiram apenas M. luteus. Extratos etanólicos das folhas e clorofórmicos da raiz, não exibiram citotoxicidade frente à linhagem celular HeLa (p<0,01). No experimento de toxidez aguda, em camundongos, o extrato etanólico da raiz apresentou DL50 igual a 460mg/kg e o extrato clorofórmico da raiz apresentou DL50 igual a 1146mg/kg. Os extratos etanólico das folhas e clorofórmico da raiz não apresentaram atividade antitumoral frente ao Sarcoma 180 (p<0,05). Quando testados para atividade antiinflamatória apresentaram atividades significativas (p<0,05) com inibição do processo inflamatório equivalente a 35,1% para o extrato etanólico da folha e 58,7% para o extrato clorofórmico da raiz. Compostos com ação antimicrobiana e antiinflamatória, estão presentes principalmente em extratos brutos das raízes e folhas de L. alba. Embora estes extratos não tenham exibido citotoxidade frente as célula HeLa, estudos de citotoxicidade anteriores realizados para estes extratos frente as linhagens celulares HEp-2 e NCI-H292, indicam que o uso medicinal da espécie deve ser feito com precaução