Purificação, caracterização e aplicação biotecnológica da(s) lectina(s) presente(s) em Bauhinia membranacea Benth
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:53:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4869_1.pdf: 2399928 bytes, checksum: 366f462c64988d30658b5961f9457797 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 === Lectinas são proteínas ou glicopro...
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Universidade Federal de Pernambuco
2014
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufpe.br-123456789-20132019-01-21T19:03:17Z Purificação, caracterização e aplicação biotecnológica da(s) lectina(s) presente(s) em Bauhinia membranacea Benth Pinheiro Fernandes, Mariana Cassandra Breitenbach Barroso Coelho, Luana Lectina Purificação Bauhinia membranacea Imobilização Made available in DSpace on 2014-06-12T15:53:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4869_1.pdf: 2399928 bytes, checksum: 366f462c64988d30658b5961f9457797 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 Lectinas são proteínas ou glicoproteínas de origem não-imune que se ligam bioespecificamente a carboidratos, com capacidade de aglutinar células de forma reversível. Folhas de plantas do gênero Bauhinia têm ampla utilização na medicina popular com propriedades ditas hipoglicemiantes e diuréticas. Diversos extratos de folhas de Bauhinia membranacea Benth demonstraram a presença de lectina, indicada pela atividade hemaglutinante (AH). O objetivo deste trabalho foi a purificação da lectina de folhas de B. membranacea (BmeLL) e sua imobilização em Sepharose CL-4B para isolar glicoproteínas. Um extrato escolhido (10 %, p/v) foi preparado em tampão citrato fosfato 10 mM, pH 6,5, contendo cloreto de sódio 0,15 M (tampão selecionado), por 16 h, a 4 oC. O extrato foi tratado com sulfato de amônio e a fração 0-80 % (F0-80%) foi selecionada para realização dos experimentos de purificação devido à maior AH específica (AHE). Cromatografia em coluna de gel de guar foi feita para purificar a lectina; a matriz foi equilibrada com cloreto de sódio 0,15 M. Eluição da proteína foi feita com hidróxido de sódio 0,02 M, pH 11. SDS-PAGE (8,5 %, p/v) revelou a pureza de BmeLL. A lectina aglutinou a títulos altos eritrócitos de coelho e humanos e não foi estimulada em presença de íons (Ca++, Mg++). BmeLL apresentou melhor AHE com tampão citrato fosfato 10 mM, pH 6.0, contendo cloreto de sódio 0,15 M. Teste de temperatura revelou que BmeLL é uma lectina termoestável. O perfil cromatográfico em gel filtração numa coluna de Sephacryl S- 300 mostrou um pico protéico principal. Caseína, fetuína, asocaseína, asialofetuína e tiroglobulina aboliram a atividade da lectina. BmeLL imobilizada em Sepharose CL-4B foi eficiente para ligar avidina e tiroglobulina como também, glicoproteínas da clara do ovo e tireóide de porco. Preparações contendo BmeLL serão utilizadas em ensaios biológicos que permitam avaliar seu papel como agente hipoglicemiante; BmeLL purificada será utilizada para caracterizar superfícies celulares 2014-06-12T15:53:49Z 2014-06-12T15:53:49Z 2006 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis Pinheiro Fernandes, Mariana; Cassandra Breitenbach Barroso Coelho, Luana. Purificação, caracterização e aplicação biotecnológica da(s) lectina(s) presente(s) em Bauhinia membranacea Benth. 2006. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2013 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pernambuco reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco instacron:UFPE |
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Previous issue date: 2006 === Lectinas são proteínas ou glicoproteínas de origem não-imune que se ligam
bioespecificamente a carboidratos, com capacidade de aglutinar células de forma reversível.
Folhas de plantas do gênero Bauhinia têm ampla utilização na medicina popular com
propriedades ditas hipoglicemiantes e diuréticas. Diversos extratos de folhas de Bauhinia
membranacea Benth demonstraram a presença de lectina, indicada pela atividade
hemaglutinante (AH). O objetivo deste trabalho foi a purificação da lectina de folhas de B.
membranacea (BmeLL) e sua imobilização em Sepharose CL-4B para isolar
glicoproteínas. Um extrato escolhido (10 %, p/v) foi preparado em tampão citrato fosfato
10 mM, pH 6,5, contendo cloreto de sódio 0,15 M (tampão selecionado), por 16 h, a 4 oC.
O extrato foi tratado com sulfato de amônio e a fração 0-80 % (F0-80%) foi selecionada
para realização dos experimentos de purificação devido à maior AH específica (AHE).
Cromatografia em coluna de gel de guar foi feita para purificar a lectina; a matriz foi
equilibrada com cloreto de sódio 0,15 M. Eluição da proteína foi feita com hidróxido de
sódio 0,02 M, pH 11. SDS-PAGE (8,5 %, p/v) revelou a pureza de BmeLL. A lectina
aglutinou a títulos altos eritrócitos de coelho e humanos e não foi estimulada em presença
de íons (Ca++, Mg++). BmeLL apresentou melhor AHE com tampão citrato fosfato 10 mM,
pH 6.0, contendo cloreto de sódio 0,15 M. Teste de temperatura revelou que BmeLL é uma
lectina termoestável. O perfil cromatográfico em gel filtração numa coluna de Sephacryl S-
300 mostrou um pico protéico principal. Caseína, fetuína, asocaseína, asialofetuína e
tiroglobulina aboliram a atividade da lectina. BmeLL imobilizada em Sepharose CL-4B foi
eficiente para ligar avidina e tiroglobulina como também, glicoproteínas da clara do ovo e
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