Juventude e suas relações com o espaço periférico: o Hip Hop como instrumento de articulação comunitária

Made available in DSpace on 2014-06-12T16:30:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo860_1.pdf: 3533003 bytes, checksum: 268883a20745ad2701f1fe6b8cbbb475 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 === O presente trabalho se propõe a ana...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: de Sá Barreto Barros, Mateus
Other Authors: Tôrres Aguiar Gomes, Edvânia
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3362
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T16:30:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo860_1.pdf: 3533003 bytes, checksum: 268883a20745ad2701f1fe6b8cbbb475 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 === O presente trabalho se propõe a analisar as relações que a(s) juventude(s) possuem com o espaço periférico. Para isso, escolheu-se, como facilitador dessa análise, uma Rede que está presente ao menos esteve inicialmente, podendo ter muito mais hoje em cinquenta e uma comunidades da Região Metropolitana do Recife (RMR). Essa Rede uniu-se com o objetivo de articular grafiteiros(as) da RMR para pautar propostas para articulação nas comunidades periféricas, na perspectiva de consolidar os grupos enredados nas suas respectivas comunidades. Isso fez com que os grupos se fortalecessem. Com cinco anos de atuação, fora o período de diálogo e articulação, a Rede passa a ser maior que seu próprio nome e as atividades passam a ser apropriadas e requisitadas por grupos que não fazem (ou não faziam) parte da Rede, na tentativa de buscar uma interação maior com a própria comunidade, utilizando a linguagem do Hip Hop como instrumento possibilitador dessa aproximação. Além disso, a Rede deixa de ser exclusivamente de grafiteiros(as), passando a se integrarem médicos, profissionais de comunicação, pessoas de outros movimentos sociais, outros artistas etc. Para compreender esse universo, foi preciso compreender processo histórico ocidental na perspectiva de entender a invenção da juventude , sua participação na sociedade e no próprio processo de desenvolvimento , tanto na América Latina quanto no Brasil. Nessa tentativa de analisar os processos sociais de organizações de minorias étnicas, classes sociais desprivilegiadas foi necessário, quando possível, fazer suas relações com o processo de escravidão, principalmente no que diz respeito ao século XVIII e XIX. Isso porque, o Hip Hop tem suas raízes na década de 40 do século XX, na Jamaica, influenciado pelos sound sistems que eram equipes de som com vários componentes, entre eles os DJ's e os toasters (antepassados diretos dos Mestres de Cerimônia - MC's). Esse consistiu um período marcado pela reestruturação e reprodução das relações coloniais e de exploração. É nesse emaranhado de relações opressivas que surge o Hip Hop, na década de 1970, nos EUA, influenciado e organizado por imigrantes jamaicanos naquele país, expandindo-se para o mundo, tomando diversas formas e sentidos