Alto José do Pinho : ocupação, instituição e práticas culturais 1940-1960

Made available in DSpace on 2014-06-12T18:33:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6578_1.pdf: 5185503 bytes, checksum: bf823606a9e61008f273b26f26e71bd4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 === A ocupação dos morros e córregos d...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Leite da Silva, Ricardo
Other Authors: Torres Montenegro, Antonio
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7584
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T18:33:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6578_1.pdf: 5185503 bytes, checksum: bf823606a9e61008f273b26f26e71bd4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 === A ocupação dos morros e córregos da zona norte e noroeste da cidade do Recife é um processo que se intensifica após da terceira década do século XX. A localidade conhecida como Alto José do Pinho, a partir do período posterior ao processo de redemocratização do país, pós-1945, é incorporada a dimensão urbana da cidade, deflagra um processo reivindicativo por serviços coletivos, passando a sofrer intervenções por parte do Estado e a inventar algumas instituições, que com suas práticas forçam a construção de identidades e demarcam localmente diferentes territórios. Essas instituições, práticas, territórios e suas representações, estabelecem sentidos para o lugar e constroem uma determinada memória. A proposta é apresentar e discutir: a ocupação territorial, seus processos e lutas; a instalação do Sub-comissariado de policia e o trabalho operado pelo comissário e guardas civis na sua relação com os moradores; e os rituais festivos, as instituições e suas práticas. Eles são lidos como práticas cuja análise possibilita a identificação de territórios conflitantes e interligados, que em um processo de luta constroem e inventam o Alto José do Pinho, como localidade e, posteriormente, bairro. As fontes utilizadas para construção desta história são os relatos orais de memórias, a historiografia existente e acessível sobre o território da pesquisa e os principais jornais que circulavam na cidade do Recife, no período. Além dessas fontes, foram consultados pontualmente os anais da Câmara Municipal do Recife e da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco