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Previous issue date: 2007 === Esta tese pretende responder às seguintes perguntas: a) que impacto a nutrição
exerce sobre o crescimento linear? b) quais os padrões e como se faz a avaliação
do crescimento linear? c) qual a influência do peso de nascimento sobre os ganhos
de comprimento e de peso das crianças menores de 18 meses? d) qual a diferença
quando se mede a força da associação entre os fatores socioeconômicos, o peso ao
nascer e o estado nutricional quando o risco nutricional é avaliado segundo índices
que espelham diferentes processos do agravo nutricional? Para responder a estas
perguntas foram elaborados três artigos. O primeiro consiste de uma revisão da
literatura sobre os padrões e avaliação do crescimento linear que permitiu a
compreensão deste processo e de sua avaliação assim como a importância da
nutrição neste modelo explicativo. As outras perguntas têm suas respostas nos dois
estudos empíricos que compõem o segundo e o terceiro artigo. Para estes estudos
utilizou-se banco de dados de um estudo de coorte realizado nas áreas urbanas de
quatro municípios da Zona da Mata Meridional de Pernambuco, contendo
informações de crianças recrutadas no período de setembro de 1997 a agosto de
1998 e acompanhadas do nascimento até os 18 meses de idade. O segundo artigo
teve como objetivo analisar os ganhos de peso e de comprimento de crianças
acompanhadas até os 18 meses de idade, distribuídas segundo o sexo e o peso ao
nascer. Os resultados permitem concluir que as curvas de ganho de peso e de
comprimento foram ascendentes nas três categorias de peso analisadas e que
através da curva ponderal pode ser inferido o crescimento físico linear ao longo dos
18 meses de vida. O terceiro artigo é um estudo de caso-controle aninhado numa coorte e teve como objetivo analisar a associação entre os fatores socioeconômicos,
o peso ao nascer e o estado nutricional ao final dos 18 meses de idade. O risco
nutricional foi avaliado segundo os índices peso/idade e comprimento/idade, de
forma independente. Os resultados da análise de regressão logística hierarquizada
feita para detectar os fatores determinantes do estado nutricional aos 18 meses de
idade conduziram à conclusão de que as condições ambientais, o peso e o
comprimento ao nascer são preditores do estado nutricional. Esta tese reforça a
importância do acompanhamento do crescimento como parte da rotina na atenção à
saúde da criança. Mostra que os ganhos de peso e de comprimento nos primeiros
18 meses de vida permitem que os profissionais de saúde acompanhem o
crescimento físico das crianças considerando o ganho médio de peso. Corrobora o
papel desempenhado pelos fatores socioeconômicos sobre o estado nutricional e,
conseqüentemente, no crescimento infantil. Ressalta que se deve ponderar o
aconselhamento da saúde e nutrição da criança observando seus perfis de
crescimento, especialmente para as nascidas com peso insuficiente ou com baixo
peso e residentes em comunidades socialmente desfavorecidas
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