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Programa de Atenção Odontológica Materno-Infantil Avaliação do Impacto na.pdf: 4434105 bytes, checksum: e48ab6ecb7f7ef993c44518dbf80127f (MD5) === Made available in DSpace on 2017-06-13T11:48:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2015-12-04 === Sem bolsa === O objetivo foi avaliar nas crianças do projeto de extensão Atenção Odontológica Materno-Infantil (AOMI) FO-UFPel: a influência do período da primeira consulta odontológica na prevalência e incidência de cárie dentária no 2.º e 3.º anos de vida; avaliar se o pré-natal odontológico influenciou na condição de cárie aos três anos de idade em crianças que ingressaram antes do primeiro ano. Foi conduzido estudo retrospectivo, com avaliação longitudinal, de dados de prontuários de bebês com ingresso até 23 meses e, no mínimo uma consulta/ano, no período de 2000 a julho de 2015. Os dados foram coletados de forma padronizada, por um único pequisador e analisados no programa Stata 11.0. Dos 569 prontuários estudados, a idade média de entrada foi de 9,6 meses, 400 foram incluídos na avaliação da presença e incidência de cárie: ceos>0 e cárie severa na primeira infância (CSPI). As crianças foram divididas de acordo com a idade de ingresso em três grupos homogêneos socioeconomicamente: I = < 12 meses; II= 12-18 meses; e III= 19-23 meses. Delas, considerando ceos>0 e CSPI, 9,5% e 16,3% apresentaram cárie no 2.º ano, respectivamente, aumentando para 14% e 22.8% no 3.º. Nos grupos, este aumento com a idade também foi significativo para ceos>0 e CSPI, tanto no I (1,1/4% e 6,6/9,9%), como II (19/23,8% e 25,2/36,5%) e III (35,4/46,2% e 47,7/63,1%).Os valores médios de ceod, ceos e ceos com lesão não cavitada aumentaram significantemente, do grupo I ao III. Na avaliação da incidência de cárie, a porcentagem média dentro de cada grupo, foi de 2,9% e 3,3%, 4,8% e 11.3% e 10,8 e 15,4% para ceos>0 e CSPI, nos grupos I, II, e II, respectivamente. No incremento, só não houve significância no número de superfícies obturadas no grupo I e de cavitadas em todos os grupos. Na avaliação de fatores associados à cárie, as 272 crianças do grupo I foram divididas em com e sem pré-natal odontológico. Das variáveis estudadas, pós ajustes, se mantiveram associadas ao ceos>0, a motivação materna e a presença de placa dentária no exame do 2º.ano de vida. A CSPI, na análise multivariada esteve associada à menor escolaridade materna, ausência de espaços generalizados no arco, não realização do pré-natal, ao maior consumo diário de sacarose, ao relato materno de início da higiene bucal depois dos seis meses de idade, à média-baixa motivação materna e à presença de placa no segundo ano de vida. Após ajustes, a CSPI manteve-se associada ao pré-natal odontológico (RP 2.45/IC 1.54-5.47), ao relato materno de início da higiene bucal depois dos seis meses de idade (RP 2.47/IC 1.04-5.86), a media-baixa motivação materna (RP 5.25/IC 1.63-16.92) e à presença de placa no segundo ano de vida (RP 10.19/IC 1.49-69.52). Assim, ingressar para atendimento odontológico antes do primeiro ano de vida, iniciar a higiene bucal antes dos seis meses de idade e ter uma mãe motivada que realize o pré-natal odontológico são fatores que influenciam positivamente para uma melhor condição bucal no 3.º ano de vida das crianças acompanhadas no AOMI. === The objective was to evaluate the influence of the period of the first dental visit in the prevalence and incidence of dental caries in the children extension project Maternal and Child Dental Care Program (DCP) ED-UFPel in the 2nd and 3rd years of life; from the children who initiated the monitoring before the first year of life, the objective was to compare the ones with and without dental prenatal care, assessing the associated factors. A retrospective study was conducted with cross-sectional/longitudinal evaluation, from data babies records accompanied since 2000 to July 2015, with entrance up to 23 months and at least three visits in the 3rd year life. Data were collected in a standardized way, by one person and analyzed using Stata 11.0 software. From the 569 records studied, the mean entrance age was 9.6 months, 400 met the criteria and were evaluated for the presence and incidence of caries: WHO dmfs >0 and severe early childhood caries (S-ECC). The children were divided according to the time of entrance into three socioeconomically homogeneous groups: I = <12 months, II = 12-18 months and III = 19-23 months. Of these, 9.5% and 16.3% showed caries in the 2nd year, rising to 14% and 22.8% in the 3rd, respectively, from WHO dmfs>0 and S-ECC. The caries-free children decreased significantly among groups, 98.9/96.0% and 93.4/90.1% in group I, 81.0/76.2% and 74.8/63.5% in II and 64. /53.8% and 52.3/ 36.9% in III, considering WHO dmfs>0 and S-ECC. The average values of dmft, dmfs and dmfs with non cavitated lesion, increased significantly from the group I to III. In the evaluation of the caries increment, the average percentage within each group was 2.9% and 3.3%, 4.8% and 11.3% and 10.8 and 15.4% for WHO dmfs>0 and S-ECC, respectively, in groups I, II, and III. For surfaces, it was not only significant for the number of filled in group I and cavitated in all groups. Considering the 272 children divided in group I, into with and without dental prenatal, it was evaluated the association between WHO dmfs>0 and S-ECC in the 3rd year of life with different factors. From the variables studied, after adjustments, only remained associated with the WHO dmfs>0 maternal motivation in children of mothers with medium-low motivation had a relative risk of 8.48 (CI 1.10-62.05). In relation to the S-ECC, the multivariate analysis was associated with lower maternal education, lack of widespread space in the arch, not having received prenatal care, high daily consumption of sucrose, maternal report of early oral hygiene after six months of age, medium-low maternal motivation and presence of plaque in the second clinical examination. After adjustments, the S-ECC remained associated with dental prenatal care (RP 2.45/IC 1.54-5.47), maternal report of early oral hygiene after six months of age (RP 2.4 /CI 1.04-5.86), medium-low maternal motivation (RP 5.25/CI 1.63-16.92) and presence of plaque in the second clinical examination (RP 10.19/CI 1.49-69.52). Thus, through children followed in DCP, it can be perceived that joining in a dental care program before the first year of life, start oral hygiene before six months of age, have a motivated and engaged mother in the dental prenatal care are factors that positively influence for better oral health of children in 3rd year of life.
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