Medicinas alternativas e complementares e agricultura ecológica

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2010 === Made available in DSpace on 2013-07-16T04:06:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T20:38:39Z : No. of bitstreams:...

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Bibliographic Details
Main Author: Silva, Eduardo Nunes da
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2013
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/103317
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2010 === Made available in DSpace on 2013-07-16T04:06:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T20:38:39Z : No. of bitstreams: 1 285674.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) === A presente dissertação objetiva entrelaçar as Medicinas Alternativas e Complementares (MAC) e a Agricultura Ecológica (AE) no âmbito da Saúde Coletiva (SC). Parte-se do princípio que a SC deve socorrer-se de outros setores com vistas a enfrentar os desafios que lhe são colocados pelas crises na atenção à saúde e no meio ambiente. A metodologia se dividiu em dois momentos. No primeiro, realizou-se uma reflexão teórica sobre características da ciência moderna e suas influências na sociedade, nas áreas da saúde e da agricultura, além do contexto que ensejou o surgimento da Saúde Coletiva, das MAC e da AE. Ademais, se construiu um esboço das afinidades e disparidades entre as duas áreas que são de interesse à SC e um esquema teórico baseado em algumas ideias de Bruno Latour e Boaventura de Sousa Santos. Essas ideias ressaltam a importância epistemológica e os significados políticos das redes. No segundo momento, em uma aproximação empírica das possíveis redes que envolvessem as duas áreas, foram entrevistadas 12 pessoas, divididas em três grupos de quatro: praticantes de MAC no Sistema Único de Saúde, praticantes de AE que vendem seus produtos de forma direta e usuários/consumidores das duas áreas. A pesquisa demonstrou que há muitas afinidades e potencialidades entre as MAC e a AE que são de interesse para a SC, apesar destas estarem um tanto dispersas e não articuladas. Enseja-se, dessa forma, uma ampliação desse diálogo, buscando uma atenção à saúde mais integral e que assuma a autonomia e o empoderamento das comunidades como valores sociais relevantes para a Saúde Coletiva, coerentes com as propostas das MAC e da AE.