O mito da subalternidade do trabalho da enfermagem a medicina

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias da Saude === Made available in DSpace on 2012-10-17T07:21:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T17:35:05Z : No. of bitstreams: 1 149129.pdf: 7391776 bytes, checksum: 8cd87bf1cc828f46916bfcf5dde395ec...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: LUNARDI FILHO, Wilson Danilo
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Language:Portuguese
Published: 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/77771
Description
Summary:Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias da Saude === Made available in DSpace on 2012-10-17T07:21:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T17:35:05Z : No. of bitstreams: 1 149129.pdf: 7391776 bytes, checksum: 8cd87bf1cc828f46916bfcf5dde395ec (MD5) === A partir da suposta existência de um mito que confere subalternidade do trabalho da enfermagem à medicina, foi realizada uma pesquisa, por meio da observação das atuações de enfermeiros em seus respectivos locais e turnos de trabalho, com os objetivos de reunir elementos para servirem à sua desmitificação e apresentar argumentos ao enfermeiro para perceber-se, desejar e assumir a função de administrador da assistência global de saúde, no microespaço onde exerce suas atividades profissionais, no âmbito intra- e/ou extra-hospitalar. As categorizações e análises das anotações de campo, apoiadas no pensamento filosófico de Félix Guattari, possibilitaram identificar determinadas características presentes nas funções que o enfermeiro desenvolve que conferem centralidade ao seu trabalho, nos contextos organizacional e assistencial, configurando-o como o elemento de referência para os demais profissionais, representando os aspectos mais genéricos da assistência e qualificando-o como o profissional mais indicado a realizar a administração da assistência global de saúde, no âmbito de sua área de influência, onde exerce sua prática e desenvolve suas atividades. Entretanto, existem impedimentos ao exercício pleno dessa função: elementos de produção de subjetividade, tanto do enfermeiro como do médico, e as precariedades quali-quantitativas dos recursos materiais e humanos presentes no trabalho.