Estudo químico e avaliação do potencial antioxidante da Equisetum arvense e da Marsypianthes chamaedrys

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Química. === Made available in DSpace on 2012-10-19T04:19:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 254623.pdf: 1332408 bytes, checksum: 70d0dc1d8457b20dc2a25d53d8d9fb24 (MD5...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ferreira, Valquíria Barbosa Nantes
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/81465
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Química. === Made available in DSpace on 2012-10-19T04:19:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 254623.pdf: 1332408 bytes, checksum: 70d0dc1d8457b20dc2a25d53d8d9fb24 (MD5) === O uso de produtos naturais é tão antigo quanto algumas civilizações humanas. As plantas Equisetum arvense e Marsypianthes chamaedrys foram escolhidas para este trabalho por serem utilizadas pela população contra diversos tipos de patologias. A Equisetum arvense é popularmente conhecida como cavalinha, muito utilizada na medicina popular para o tratamento da tuberculose, retenção de urina, problemas da próstata e como diurético, entre outros. A Marsypianthes chamaedrys, conhecida popularmente como paracarí, bóia-caá e corta-hérpes, é usada na medicina "caseira" para combater o veneno de cobra. Foram feitos os testes do potencial antioxidante "in vivo", pela análise da atividade dos marcadores de estresse oxidativo (TBARS, GSH, CAT, GPx, GR, GT, GST E SOD), em tecido cerebral de ratos machos tratados com o controle, deprenil, com o extrato bruto das duas plantas, e as frações AE e BuOH da M. chamaedrys. Tanto a cavalinha como a corta-hérpes exerceram um efeito protetor sobre o dano tecidual, verificado pelos baixos níveis de TBARS. Os níveis de algumas defesas antioxidantes permaneceram inalterados (CAT e SOD), que podem sugerir que foram pouco requisitadas pelo sistema de defesa antioxidante. O extrato bruto da E. arvense apresentou uma forte inibição na formação de ambos os radicais, com IC50 = 7,0 para o radical hidroxila e IC50 = 1,0 para o ânion superóxido. Com base nestes resultados, pode-se concluir que alguns dos compostos presentes nestas plantas podem ser responsáveis por seu efeito antioxidante, seja atuando como "seqüestrador" de radicais livres ou mesmo estimulando a "síntese de novo" das defesas antioxidantes.