Presença da proteína p53 em carcinomas epidermóides de cabeça e pescoço

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2012-10-19T18:04:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:20:55Z : No. of bitstreams: 1 222010.pdf: 43414...

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Bibliographic Details
Main Author: Stoeberl, Luís Carlos
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/82758
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2012-10-19T18:04:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:20:55Z : No. of bitstreams: 1 222010.pdf: 4341478 bytes, checksum: 103c239774cfc5a2cae047d38e12d56e (MD5) === Introdução: A mutação do gene p53 é a alteração genética mais freqüentemente detectada em tumores de cabeça e pescoço, sendo fundamental em sua carcinogênese. Porém, o significado clínico e a correlação histopatológica desta alteração ainda não foram elucidados. Objetivos: Estudar a taxa de expressão da proteína p53 no serviço de Oncologia do Hospital Municipal São José de Joinville/SC e seu significado pprognóstico e correlação histopatológica. Método: Realizou-se, em 31 casos de tumores da região de cabeça e pescoço , um estudo tipo corte retrospectivo, enter agosto de 1996 e agosto de 1997, do serviço de Oncologia do Hospital Municipal de São José de Joinville/SC. A mutação do gene p53 foi pesquisada através da expressão da proteína p53 por imunohistoquímica em carcinomas epidermpoides de cabeça e pescoço. Resultados: A expressão da proteína p53 foi encontrada em 74,2% dos casos. Utilizando-se o teste exato de Fischer não se detectou correlação entre a presença de p53 e a graduação histopatológica (WHO), com p>0,05. Considerando-se os pacientes em estádio III e IV, a sobrevida global média do grupo p53 positivo foi de 11,87 meses, já nos pacientes p53 negativo foi de 30,24 meses, diferença estatisticamente significativa, com p>0,005. A sobrevida média em 02 anos também foi melhor em pacientes p53 negativos (57,1%) vs 6,25%), com valor de p=0,006. Conclusão: A taxa da expressão de p53 neste estudo de 74,2%, sem estabelecer-se correlação entre a presença da proteína p53 e a gradução histopatológica. A expressão da proteína p53 em carcinomas epidermóides de cabeça e pescoço parece influenciar a sobrevida global, porém estudos com maior número de casos e controle de variáveis como graduação histopatológica e modalidades de tratamento são necessários.