Uma reflexão crítica sobre o modo de fazer da enfermeira perante o doente traumatizado grave em unidade de pronto-atendimento

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. === Made available in DSpace on 2012-10-20T02:58:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 188334.pdf: 870875 bytes, checksum: 2525f5812df7252c069a789a97b36964 (MD5) === O pre...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Magnago, Tânia Solange Bosi de Souza
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/83743
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. === Made available in DSpace on 2012-10-20T02:58:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 188334.pdf: 870875 bytes, checksum: 2525f5812df7252c069a789a97b36964 (MD5) === O presente estudo relata e analisa um processo crítico-reflexivo com um grupo de enfermeiras de pronto-atendimento de um hospital geral, a partir das questões norteadoras: qual é o "modo de fazer" da enfermeira perante o doente traumatizado grave? o que pensam as enfermeiras sobre esse "modo de fazer"? quais são as possibilidades e os limites institucionais e profissionais para o desenvolvimento de um atendimento ético e de qualidade ao doente traumatizado grave?. Tal processo foi organizado e construído a partir de reflexões sobre o cotidiano de trabalho, no qual adotei como referencial teórico a Teoria Sócio-humanista de Capella e Leopardi(1999), adaptando as etapas metodológicas, de forma a contemplar as necessidades do sujeito trabalhador, incluindo-se aí a organização do trabalho. Nessa perspectiva, por meio do diálogo e da problematização da realidade, focalizei situações individuais, coletivas e institucionais, o que levou o grupo à uma reflexão crítica, e a buscar caminhos para desencadear mudanças no cotidiano, por meio da adoção de ações de manutenção, de reparação e de encaminhamento, tendo em vista os elementos do processo de trabalho da enfermagem. Dentre as limitações encontradas, destacam-se, principalmente, os aspectos relacionados ao ambiente físico inadequado e ao número reduzido de profissionais; como possibilidades, apresentam-se a sistematização das ações assistenciais e o desenvolvimento de algumas estratégias para o enfrentamento das dificuldades. Conclui que a transformação da prática profissional não acontece solitariamente, pois corresponde a uma caminhada em que responsabilidades são compartilhadas no decorrer de cada ação, necessitando, portanto, de empenho, de vontade, de aderência e de parceria, ou seja, de um trabalho mais coletivo e de um pensar estratégico.