Tráfico interprovincial e comerciantes de escravos em Desterro, 1849-1888

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História === Made available in DSpace on 2012-10-22T21:32:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 226271.pdf: 1296376 bytes, checksum: eb5f9fbd06bbd86ddfc5e35f195ef4e9 (MD5)...

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Bibliographic Details
Main Author: Scheffer, Rafael da Cunha
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/89470
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História === Made available in DSpace on 2012-10-22T21:32:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 226271.pdf: 1296376 bytes, checksum: eb5f9fbd06bbd86ddfc5e35f195ef4e9 (MD5) === Analise do mercado de escravos em Desterro na segunda metade do século XIX, procurando calcular seu volume e formas de operação, e seu impacto na população cativa da capital catarinense. Pesquisa em fontes como anúncios de compra e venda de escravos, registros da movimentação do porto de Desterro, impostos sobre a comercialização de cativos, os registros de escravos nos livros de notas de cartórios, fontes judiciais e uma lista de eleitores de Desterro do ano de 1876. Através da pesquisa, percebeu-se como o mercado de cativos da capital catarinense esteve ligado ao nacional. A compra de escravos para a revenda no Sudeste ocorreu de forma constante em Desterro, tendo seu ápice na década de 1870. Cativos foram enviados em pequenos grupos, em geral para o Rio de Janeiro, através de linhas regulares de vapor. Diversos comerciantes locais se envolveram com este mercado, agindo como intermediários no tráfico interprovincial, mas em geral não se dedicaram exclusivamente a este negócio. A posição social e política desses comerciantes mostra o destaque que eles possuíam nesta sociedade, que não parece ter sofrido nenhum tipo de abalo por causa de sua participação no comércio de escravos.