Comer no hospital

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Nutrição === Made available in DSpace on 2012-10-22T23:41:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 256273.pdf: 512667 bytes, checksum: e6558801fbd967f9f5e6f399ac99c7ae (MD5) === A pesqui...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Demário, Renata Léia
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/89582
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Nutrição === Made available in DSpace on 2012-10-22T23:41:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 256273.pdf: 512667 bytes, checksum: e6558801fbd967f9f5e6f399ac99c7ae (MD5) === A pesquisa teve como objetivo conhecer a percepção de pacientes em relação à alimentação em um hospital público de referência para a Política de Humanização Hospitalar - PNH do Estado de Santa Catarina. A fundamentação teórica compreendeu temas relacionados às concepções de saúde e doença, à hospitalização e experiência da internação, à humanização e à alimentação hospitalar, com o objetivo de fornecer suporte para a elaboração de um modelo de análise composto por duas categorias: O cotidiano do paciente e a experiência da hospitalização e o Significado do comer. O estudo teve como modelo de abordagem a pesquisa qualitativa. A técnica central de coleta de dados foi a entrevista em profundidade semi-estruturada com o auxílio de um guia de entrevistas. Participaram da pesquisa pacientes adultos e idosos internados há quatro ou mais dias nas unidades de clínicas médicas. Os resultados permitiram conhecer que os pacientes consideram a alimentação como parte das regras da instituição, relacionando-a com a doença e com a recuperação da saúde; consideram também que a vontade de comer é influenciada pela presença do acompanhante e pelo ambiente do hospital; o horário das refeições foi considerado como um modelo a ser seguido em casa. A aceitação da refeição está relacionada com a doença e com os aspectos sensoriais da alimentação (sabor, apresentação, aparência, aroma, variedade do cardápio, temperatura, textura e tipo de preparação). Os pacientes demonstraram dificuldade em manifestar opiniões sobre mudanças desejadas na alimentação ou nas rotinas da instituição. A refeição é um momento de interação entre os próprios pacientes, acompanhantes e equipe de saúde, sendo o atendimento considerado bom. Como conclusão, a pesquisa apontou que o alimentar-se e o comer devem fazer parte da função terapêutica da alimentação hospitalar. Portanto, há necessidade de incorporar as expectativas dos pacientes e valorizar aspectos dietéticos, sensoriais e simbólicos às refeições servidas.