Summary: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Gradução em Educação === Made available in DSpace on 2012-10-23T03:02:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
249651.pdf: 1480482 bytes, checksum: 6040f738b2e5ae25dae268ffd35c3ed5 (MD5) === O presente trabalho traz a apresentação e análise sobre a etnia cigana, tendo em vista três enfoques principais: O primeiro, relata os principais aspectos da história dos ciganos no mundo e no Brasil. O segundo enfoque, apresenta alguns dispositivos legais da Constituição de 1988 e os atuais processos de interlocução dos ciganos com as Políticas Públicas brasileiras. O terceiro enfoque relata os contextos educativos intra-grupo e algumas reflexões sobre os mesmos. Também apresenta o relato de um estudo de caso, realizado com uma família cigana residente no município de Palhoça/SC/ Brasil, suas idéia sobre educação e que valores atribuem à escola formal e à comunidade étnica. A metodologia de pesquisa consistiu em: revisão bibliográfica; trabalhos de campo e aplicação de entrevistas. Pela própria complexidade que envolve o tema, foi que não optamos por nenhum referencial teórico específico, mas buscamos estabelecer um grupo de autores com os quais nos identificamos, e que, poderiam contribuir com nossas reflexões e inquietações. Foram eles: Alberto Melucci; Cliford Geertz; Homi Bhabha; Paulo Freire; Luiza Cortesão; Márcia Ondina Ferreira; Reinaldo Matias Fleuri; José Marin; Tomaz Tadeu Silva; Paola Falteri; Nadir Esperança Azibeiro e Francesco Susi, dentre outros. De acordo com as observações realizadas constatamos preliminarmente que: A questão da influência das sociedades não-ciganas, na identidade étnica cigana, foi e continua sendo historicamente uma grande preocupação dos ciganos; que em nível mundial, e particularmente no Brasil, já existem políticas públicas para as minorias étnicas, dentre elas a cigana; que os ciganos vêm mantendo uma relação com a escola, mesmo que fragmentada e fragilizada; que apesar dos ciganos reconhecerem a necessidade de freqüentarem a escola como forma de se alfabetizarem, o maior valor a que eles atribuem, é a relação intra-étnica, portanto, a sua própria cultura.
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