Avaliação da adaptação marginal e interna de facetas cerâmicas confeccionadas por três diferentes métodos

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2010 === Made available in DSpace on 2012-10-25T14:16:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 278777.pdf: 999442 bytes, checksum: 3470ad25d31030c307e5553fb536bd39...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ribeiro, Luciana Gazaniga Maia
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94670
Description
Summary:Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2010 === Made available in DSpace on 2012-10-25T14:16:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 278777.pdf: 999442 bytes, checksum: 3470ad25d31030c307e5553fb536bd39 (MD5) === O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a influência de três diferentes métodos de confecção de facetas cerâmicas na adaptação marginal, antes e após o ajuste, e na adaptação interna, após o ajuste. Dez incisivos centrais superiores artificiais foram preparados com espessura uniforme de 0,7 mm, término cervical e proximal em chanfro e sem redução incisal. Para cada dente preparado, foram preparadas três facetas, de acordo com o método de confecção, totalizando 30 facetas (10 por método): G1 - método de aglutinação (modelo refratário); G2 - método da cerâmica injetada (IPS Empress); G3 - método computadorizado (CEREC). A adaptação marginal foi avaliada através da medição do valor máximo da discrepância entre a margem da restauração e a margem do preparo dental e a adaptação interna através da medição da espessura de um silicone de adição (Fit Checker II, GC), utilizado para simular a cimentação. Todas as imagens foram capturadas por um microscópio óptico, e as medições realizadas pelo programa Image-Pro Plus. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação à adaptação marginal antes (G1: 74,22 ± 13,16 µm; G2: 67,98 ± 10,69 µm; G3: 73,85 ± 9,92 µm) e após o ajuste (G1: 36,05 ± 8,28 µm; G2: 36,61 ± 3,68 µm; G3: 39,56 ± 4,46 µm). Uma redução significativa nos valores da discrepância marginal após o ajuste interno das restaurações pode ser observada em todos os grupos. Em relação à adaptação interna, enquanto na secção vestíbulo-palatal o G3 apresentou valores de espessura de película interna maiores do que os outros dois grupos, na secção mésio-distal os três grupos foram estatisticamente diferentes (G3 > G2 > G1). Em conclusão, o presente estudo demonstrou que o método de confecção não influenciou na adaptação marginal das facetas cerâmicas. O método computadorizado apresentou maiores valores de espessura interna. Entretanto, todos os valores estão dentro dos limites clinicamente aceitáveis. O ajuste interno das facetas cerâmicas reduziu de forma significativa a discrepância marginal sugerindo que as facetas cerâmicas devem ser ajustadas antes da cimentação.