Mobilidade urbana em Florianópolis

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia === Made available in DSpace on 2013-03-04T20:22:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 313793.pdf: 1345492 bytes, checksum: c405415fe7870b023dd8498629581948 (MD5)...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ferreira Sobrinho, Luiz de Vasconcellos
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2013
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99434
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia === Made available in DSpace on 2013-03-04T20:22:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 313793.pdf: 1345492 bytes, checksum: c405415fe7870b023dd8498629581948 (MD5) === As políticas de planejamento, implantação e gestão de redes de infra-estrutura urbana têm se constituído em instrumentos privilegiados de poder e produção espacial. Em Florianópolis, a implantação do chamado Sistema Integrado de Transporte (SIT), em 2003, é exemplar. Apesar das expectativas criadas quanto à melhoria dos serviços, o que se viu foi o aumento no tempo das viagens e a elevação do preço das tarifas. Nesse contexto, as Revoltas da Catraca, como ficaram conhecidas as manifestações em torno do transporte coletivo em Florianópolis, acabaram por se tornar referência para movimentos da mesma natureza em diversas cidades brasileiras por terem conseguido, após muita luta, reverter aumentos de tarifas em 2004 e 2005. Diante desse quadro, esta dissertação tem por principal objetivo analisar a discursividade da mobilidade urbana em Florianópolis, especialmente em relação ao transporte coletivo por ônibus, enfatizando sua importância como instrumento de poder. Os discursos foram selecionados de reportagens, editoriais, colunas, artigos e cartas de leitores dos principais jornais de Santa Catarina, além de projetos, leis, jornais de associações e sindicatos, sites e panfletos, buscando expressar a multiplicidade de vozes compreendendo o período entre 1976 e 2011. Trabalhou-se também com documentos e depoimentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo e aqueles relacionados às ações e projetos que apontam as perspectivas para um futuro próximo. Com base nesse material, posições conflitantes foram identificadas e confrontadas