O que dizem surdos e gestores sobre vestibulares em Libras para ingresso em universidades federais

Submitted by Bruna Rodrigues (bruna92rodrigues@yahoo.com.br) on 2016-09-27T13:20:37Z No. of bitstreams: 1 DissLRMR.pdf: 1329688 bytes, checksum: 7a2dfe3d33c0554febb527378b98690a (MD5) === Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-04T18:13:25Z (GMT) No. of bi...

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Bibliographic Details
Main Author: Rocha, Luiz Renato Martins da
Other Authors: Lacerda, Cristina Broglia Feitosa de
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de São Carlos 2016
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/7642
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Ensino superior
Educação de surdos
Educação especial
Tradução ei ntrepretação em libras
CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
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Considering this context and focusing on video-recorded entrance examinations in Libras (Brazilian Sign Language), we look for possible answers to the guiding question of this study: what are the impressions of deaf candidates and managers of the entrance examination in Libras, concerning the accessibility barriers (linguistic, cultural and pedagogical) in the admission of students for federal universities? This study aimed to investigate how deaf people who took the video-recorded entrance examination in Libras for two federal universities could comprehend the service addressed to meet their language needs, besides the impressions of the examinations managers. We carried out a qualitative research, exploratory and descriptive, with a semi-structured interview. We translated all the interviews and categorized the data, identifying divergences and convergences within the statements. Authors like Vygotsky (1984, 1989, 1991, 2008), Luria (1980, 1990), Lacerda (1996, 1998, 2000, 2006, 2009, 2012, 2013), Fernandes (2004, 2006, 2008, 2011) and others was adopted as theoretical basis. For methodological design, we used Lacerda (2003), Spink (2000), Costa (2015) and other studies. The results show that deaf people were satisfied with the entrance examination in Libras for both universities since they claim that their linguistic and cultural needs are met. However, accessibility was not enough for everyone to be approved in the examination since there is a deficit in the construction of academic knowledge in the service offered to deaf people in basic education, what needs to be overcome by the realization of high quality education in Brazilian schools. The interviewee also pointed out some technical problems related to the video-recording, which, if taken into account, can guide future actions for the elaboration of entrance examinations in Libras, with a view to expand and improve this service. === A educação das pessoas com deficiências, ao longo dos últimos anos, vem sendo contemplada com diversas políticas públicas decorrentes de importantes avanços legislativos, o que, de acordo com os dados do Censo da Educação Superior (2001 - 2013), tem causado um aumento no número de matrículas nessa modalidade de ensino, tanto na esfera pública como na privada. O Decreto nº. 5.626 de 2005 tece considerações sobre a educação bilíngue para surdos e prevê a possibilidade de avaliação de surdos por meio de mecanismos alternativos. Inseridos nesse contexto e com foco em vestibulares vídeo-gravados em Língua Brasileira de Sinais (Libras), buscamos possíveis respostas à pergunta norteadora do presente estudo: quais as impressões dos candidatos surdos e gestores de vestibulares em Libras, no que tange as barreiras de acessibilidade (linguística, cultural e pedagógica) para a seleção ao Ensino Superior Federal gratuito? O presente estudo teve como objetivo principal investigar como os surdos que prestaram o vestibular vídeo-gravado em Libras de duas universidades federais, perceberam o atendimento às suas necessidades linguísticas, bem como as impressões dos gestores dessas avaliações. Lançamos mão da pesquisa qualitativa de natureza exploratória e descritiva e entrevista semiestruturada. Traduzimos todas as entrevistas e categorizamos os dados, identificando divergências e convergências presentes nos depoimentos. Como embasamento teórico, nos apoiamos em autores como Vygotsky (1984, 1989, 1991, 2008), Luria (1980, 1990), Lacerda (1996, 1998, 2000, 2006, 2009, 2012, 2013), Fernandes (2004, 2006, 2008, 2011) e outros. Na construção metodológica, nos pautamos em Lacerda (2003), Spink (2000), Costa (2015) e outros. Os resultados apontam que os surdos ficaram satisfeitos com os vestibulares em Libras de ambas as universidades, pois alegam ter suas necessidades linguísticas e culturais atendidas. Entretanto, a acessibilidade não foi suficiente para que todos fossem aprovados, pois existe um déficit na construção de conhecimentos acadêmicos no atendimento às pessoas surdas concernente à Educação Básica, que precisa ser superado pela efetivação de uma educação de qualidade nas escolas brasileiras. Foram ainda apontados pelos entrevistados alguns problemas técnicos que envolvem a vídeo-gravação, que, se tomados em consideração, podem nortear futuras ações relativas à elaboração do vestibular em Libras, visando à ampliação e aprimoramento desta oferta.
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