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Previous issue date: 2017-09-21 === A política de integração do setor automotivo é o tema desta dissertação, em que investigo
o padrão de processo decisório dos atores mais diretamente envolvidos Estes são burocracias
ministeriais, os sindicatos de trabalhadores, os empresários e a OMC. que expressam seus
interesses, negociando regras, lucros, benefícios, salários, estrategias de competição e solução de
conflitos. Cada ator esta em um nível particular e tem tipos de poderes propnos devidos a sua
posição no sistema político. No Período Preparatório (1988-1994). a política dos governos da Argentina e do Brasil motivou os empresários a direcionarem o comercio para o Mercosul, intensificando o intercâmbio
de autoveículos e autopeças Em se orientando a organização produtiva para esse mercado, os
atores incrementaram o debate sobre as disparidades de investimento e os desequilíbrios dos
benefícios prove entes do comércio automotivo Ponderando as demandas dos atores, o governo
brasileiro criou, durante o Período dos Acordos (1994-1999), um regime automotivo próprio,
contestado pelo Japão. Coreia do Sul. EUA e União Europeia, na OMC. O regime automotivo
brasileiro excitou as transnacionais a investirem no país, mas a integração no Mercosul
desacelerou devido a disputa pelos investimentos Em conseqüência disso e da desvalorização do
Real. o comércio de muitos setores produtivos minguou, ao extremo de surgirem contenciosos
entre o Brasil e a Argentina, ameaçando a continuidade do Mercosul, sobretudo a partir de 2000
em diante. O conflito forma o padrão decisório dos atores presentes na política de integração
automotiva: esta é a conclusão do autor.
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