Summary: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2017. === Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-08T17:44:01Z
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Previous issue date: 2017-11-24 === O treinamento em circuito com aparelhos de resistência hidráulica tem-se popularizado especialmente para o público feminino em academias de ginástica, porém carece de estudos que verifiquem os efeitos na aptidão física relacionada à saúde e a percepção da imagem corporal na realidade cotidiana. O objetivo deste estudo foi analisar as alterações nos componentes da aptidão física relacionada à saúde (CAFS), segundo o ACSM, e a percepção da imagem corporal em mulheres participantes de um programa de treinamento em circuito de 30 minutos com aparelhos de resistência hidráulica em diferentes frequências semanais no contexto do cotidiano de academia. O delineamento do estudo caracterizou-se como descritivo observacional longitudinal. Participaram 59 mulheres frequentadoras da academia Curves (45,0 ± 13,5 anos; 162,0 ± 6,3 cm de estatura e 64,6 ± 10,0 kg de massa corporal), distribuídas em dois grupos: G1 (n = 47, com frequência < 12 sessões mensais) e G2 (n = 12, com frequência ≥ 12 sessões mensais). Os CAFS foram mensurados no início e após seis meses de acompanhamento quanto à composição corporal: IMC, percentual de gordura corporal (%GC) por dobras cutâneas, relação cintura/quadril (RCQ); nível de insatisfação da imagem corporal (NIIC) com as silhuetas de Stunkard; e as capacidades físicas: estimativa da aptidão cardiorrespiratória (VO2max) por banco de McArdle, força por dinamometria manual e flexibilidade (FLEX) por banco de Wells. Devido a limitação metodológica, a resistência muscular localizada (RML) por abdominais não foi tratado pelo efeito (PÓS – PRÉ), sendo apresentado os valores do PRÉ e PÓS e comparado entre os grupos para cada momento. O controle da intensidade do esforço foi verificada pela frequência cardíaca (FC) nos circuitos controlado (CON) e rotina (ROT) em 10 participantes. A estimativa do gasto energético foi obtida nos circuitos completos de CON (GEC) e ROT (GER). O efeito dos CAFS entre os grupos foi analisado por teste t; os dados com distribuição normal foram apresentados em média ± DP e em mediana/quartis quando não-normais. A intensidade do esforço entre os circuitos CON e ROT foi por Wilcoxon e o GEC e GER descritos por média ± DP. Para todos os testes foi adotado o nível de significância de p < 0,05. Os resultados mostraram que não houve melhora significativa nos CAFS entre G1 x G2 nas variáveis de composição corporal: IMC (23,9/21,3 – 28,3 x 26,1/21,4 – 27,9 kg/m2 ; p = 0,31), RCQ (0,83 ± 0,07 x 0,79 ± 0,05; p = 0,14) e %GC (33,6 ± 5,5 x 33,3 ± 6,0; p = 0,38); no NIIC (1,0/1,0 – 2,0 x 1,0/0,0 – 1,3; p = 0,44) e nas capacidades físicas: VO2max (36,3 ± 2,2 x 36,1 ± 2,5 mL.kg/min-1 ; p = 0,08), força (52,3 ± 8,8 x 52,5 ± 7,6 kgf; p = 0,61), FLEX (31,5/23,0 – 35,5 x 27,5/20,0 – 35,5 cm; p = 0,84) e RML1 (24/17 – 25 x 25/22 – 25 repetições; p = 0,17), RML2 (25,0 ± 4,3 x 29,5 ± 3,7 repetições; p = 0,01). A intensidade no circuito CON foi significativamente maior do que no ROT (134 x 125 bpm; p = 0,00) e o GEC foi maior do que GER (216,5 ± 42,7 x 204,4 ± 40,8 kcal). Conclui-se que a frequência mensal recomendada não diferiu significativamente com o treinamento de resistência hidráulica em 30 minutos neste estudo. A maioria das participantes já apresentavam níveis adequados para RCQ, VO2max, RML1 e 2, inicialmente. A intensidade de treinamento mostrou a necessidade de maior controle durante as sessões para que se mantenha a FC dentro da zona de treinamento e obter as adaptações. A estimativa de GE correspondeu a pouco mais que a metade do que é divulgado pelo programa. A frequência mensal recomendada parece sofrer os efeitos do destreinamento, sendo necessária a adequação às recomendações do Colégio Americano de Medicina Esportiva para maiores aprimoramentos no %GC, flexibilidade e força. === The circuit training with hydraulic resistance devices has been popularized especially for the women in gyms, but it lacks studies that verify the effects on the physical fitness related to the health and the perception of the body image in the daily reality. The aim of this study was to analyze changes in the components of healthrelated physical fitness (CAFS) according to ACSM and the perception of body image in women participating in a 30-minute circuit training program with hydraulic resistance devices in different weekly frequencies in the context of everyday life in the gym. The study design was characterized as a longitudinal observational descriptive. Participants were 59 women attending the Curves Gym (45.0 ± 13.5 years old, 162.0 ± 6.3 cm height and 64.6 ± 10.0 kg body weight), divided into two groups: G1 (n = 47, often <12 monthly sessions) and G2 (n = 12, with frequency ≥ 12 monthly sessions). CAFS were measured at baseline and after six months of follow-up in body composition: BMI, percent body fat (%GC) by skinfolds, waist / hip ratio (WHR); Level of body image dissatisfaction (NIIC) with Stunkard's silhouettes; And physical capacities: estimation of cardiorespiratory fitness (VO2max) by McArdle bank, manual dynamometry and flexibility (FLEX) by Wells bank. Due to the methodological limitation, the localized muscular endurance (RML) for the abdominal muscles was not treated by the effect (POS - PRE), presenting the PRE and POS values and comparing the groups for each moment. Intensity control was verified by heart rate (HR) in the controlled (CON) and routine (ROT) circuits in 10 participants. The estimation of the energy expenditure was obtained in the complete circuits of CON (GEC) and ROT (GER). The effect of CAFS between groups was analyzed by t-test; The data with normal distribution were presented in mean ± SD and in median / quartiles when non-normal. The intensity between the CON and ROT circuits was by Wilcoxon and the GEC and GER described by mean ± SD. For all tests, the significance level of p <0.05 was adopted. The results showed that there was no significant improvement in CAFS among G1 x G2 in the body composition variables: BMI (23.9 / 21.3 - 28.3 x 26.1 / 21.4 - 27.9 kg / m2, p = 0.31), WHR (0.83 ± 0.07 x 0.79 ± 0.05, p = 0.14) and %GC (33.6 ± 5.5 x 33.3 ± 6.0; = 0.38); In the NIIC (1.0 / 1.0 - 2.0 x 1.0 / 0.0 - 1.3, p = 0.44) and physical capacities in POS: VO2max (36.3 ± 2.2 x 36, 1 ± 2.5 mL.kg/min -1, p = 0.08), strength (52.3 ± 8.8 × 52.5 ± 7.6 kgf, p = 0.61), FLEX (31, 5 / 23.0 - 35.5 x 27.5 / 20.0 - 35.5 cm, p = 0.84) and RML1 (24/17 - 25 x 25/22 - 25 repetitions; ), RML2 (25.0 ± 4.3 x 29.5 ± 3.7 repetitions, p = 0.01). The intensity in the CON circuit was significantly higher than in the ROT (134 x 125 bpm; p = 0.00) and the GEC was higher than GER (216.5 ± 42.7 x 204.4 ± 40.8 kcal). It was concluded that the recommended monthly frequency did not differ significantly with the 30-minute hydraulic resistance training in this study. Most of the participants already presented adequate levels for WHR, VO2max, RML1 and 2, initially. The intensity of training showed the need for greater control during the sessions in order to maintain the HR within the training zone and to get adaptations. GE's estimate was little more than half of what is reported by the program. The recommended monthly frequency seems to suffer the effects of detraining, and it is necessary to comply with the recommendations of the American College of Sports Medicine for further improvements in % GC, flexibility and strength.
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