Avaliação de uma nova estratégia de controle da malária na Amazônia brasileira
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2002. === Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2011-05-09T19:33:52Z No. of bitstreams: 1 2002_PedroLuizTauil.pdf: 327721 bytes, checksum: 7cc450ced9cb0da67972d1ef0120acc5 (MD5) === Approved for en...
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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2002. === Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2011-05-09T19:33:52Z
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Desde o início da última década de 70, em decorrência da ocupação intensa e desordenada da Amazônia brasileira, a malária vem se constituindo em um dos principais problemas de saúde da região. Existem fatores favoráveis à transmissão da doença: temperatura, umidade, altitude e cobertura vegetal adequadas à proliferação do mosquito vetor e condições habitacionais e de trabalho facilitadoras do contacto deste vetor com os seres humanos. Por outro lado, existem dificuldades de seu controle: ausência total ou parcial de paredes para aplicação de inseticida, acesso difícil a muitas localidades, precariedade dos serviços permanentes de saúde. 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O Acre adotou uma estratégia de descentralização estadual do controle das endemias, diferentemente de todos os outros estados da região, que optaram pela municipalização destas ações. Os dados sobre internação e óbito por malária , referentes a 2000 e 2001, são ainda preliminares e sua análise não pode ser feita com segurança, neste momento. Não houve correlação entre a variação dos índices pluviométricos e a incidência da malária na região. CONCLUSÕES. O plano mostrou-se bastante efetivo no controle da malária. A redução observada na sua incidência foi a maior registrada desde 1961, num mesmo período. A comparação simultânea dos dados malariométricos do Estado do Acre, que implantou o plano ao final de 2000, e do Estado do Amapá, que o implantou somente no final do primeiro semestre de 2001, mostra que a redução foi 4,6 vezes maior no Acre. No primeiro semestre de 2001, o Amapá teve aumento da incidência da malária, em relação a 1999. 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