Raia Divisória ou Raia Socioambiental?: uma redefinição baseada na análise da paisagem através do sistema GTP

• Main Author: Souza, Reginaldo José de [UNESP]
• Other Authors: Universidade Estadual Paulista (UNESP)
• Format: Others
• Language: Portuguese
• Published: Universidade Estadual Paulista (UNESP) 2015
• Subjects: Geografia; Paisagens; Geossistemas; Ambientalismo; Analise ambiental; Usinas hidrelétricas; Territorio nacional; Geography
• Online Access: http://hdl.handle.net/11449/123978; http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/cathedra/02-06-2015/000831521.pdf

Made available in DSpace on 2015-06-17T19:34:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-01-13. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-18T12:48:46Z : No. of bitstreams: 1 000831521.pdf: 4112886 bytes, checksum: 7e266c5125990b881da99872d118b3f0 (MD5) === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) === Raia Divisória ou Raia Socioambiental? é um questionamento que se deu a partir da minha inquietação sobre a definição conceitual da zona de contato constituída pelos territórios do extremo Sudoeste paulista, Noroeste paranaense e Sudeste sul-mato-grossense. A Raia São Paulo-Paraná-Mato Grosso do Sul foi foco de abordagens diversas, desde a climatologia à geografia dos espaços agrários. A ideia de Raia Divisória foi desenvolvida por Passos (2005, 2006, 2007), que a definiu como área de intergradação onde os processos geográficos se manifestaram conforme uma lógica de descontinuidade objetiva da paisagem em um contexto de relativa homogeneidade fisionômica - substrato geológico, relevo, solo e vegetação. A ocupação dos territórios ocorreu de modo distinto após as primeiras décadas do século XX. No Sudoeste paulista, foi motivada pelo avanço do café e da ferrovia; apropriação ilegal de reservas florestais e desmatamentos agressivos. O Noroeste paranaense, por sua vez, foi contemplado com uma concepção moderna de colonização, cujo parcelamento dos lotes rurais foi realizado para dinamizar a economia. No Sudeste sul-mato-grossense houve a extensão da capitalização observada nas áreas próximas e de ocupação anterior. Nesta tese, parto da hipótese de que a Raia SP-PR-MS não é uma Raia Divisória e sim uma Raia Socioambiental, visto que as divisas estaduais não representam divisores para os elementos da natureza ou para as dinâmicas da sociedade... === Dividing or social environmental 'borderland' ('raia')? This question appears from my concern around the conceptual definition of the contact zone established by the territories of the extreme southwest of 'São Paulo' state, northwest of 'Paraná' state, and southeast of 'Mato Grosso do Sul' state. The 'São Paulo-Paraná-Mato Grosso do Sul' 'borderland' ('raia'), already was target of the several approaches, from the climatology to the geography of agricultural spaces. The 'Dividing borderland' idea was developed by Passos (2005, 2006, 2007), where this author defined 'Dividing borderland' as a intergradation area where the geographical processes are manifested according a logical objective discontinuity of the landscape, in a context of relative physiognomic homogeneity - geological substratum, relief, soil and vegetation. The occupation of the territory occurred differently among southwest of 'São Paulo' state, northwest of 'Paraná' state and southeast of 'Mato Grosso do Sul' state, after the first decades of the twentieth century. In the southwest of 'São Paulo' state, the occupation of the territory was motivated by coffee plantation and railroad spread; illegal appropriation of forest reserves and aggressive deforestation. The northwest of 'Paraná' state was contemplated by a modern colonization conception, whose rural lots subdivision happened to flowing the economy. In the southeast of 'Mato Grosso do Sul' state there was a capitalization spread, observed mainly in the neighboring areas and previous occupation areas...