Helicoverpa armigera (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae): táticas para o manejo integrado

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Bibliographic Details
Main Author: Laurentis, Valéria Lucas de [UNESP]
Other Authors: Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista (UNESP) 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11449/148862
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topic Controle biológico
Controle químico
Compatibilidade
Seletividade
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Laurentis, Valéria Lucas de [UNESP]
Helicoverpa armigera (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae): táticas para o manejo integrado
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Laurentis, Valéria Lucas de [UNESP]
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No. of bitstreams: 1 laurentis_vl_dr_bot.pdf: 1331261 bytes, checksum: 4a05f3ddbe91dd538e07d6ca5383f6a9 (MD5) Previous issue date: 2017-01-24 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) O objetivo desta pesquisa foi estudar algumas estratégias para o manejo de Helicoverpa armigera (Hübner) (Lep.: Noctuidae), como o uso de inseticidas químicos (clorantraniliprole, clorfenapir e zeta-cipermetrina) e biológicos (Bacillus thuringiensis kurstaki, Bacillus thuringiensis aizawai e VPN-HzSNPV), o uso do parasitoide de ovos Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae), além da compatibilidade entre estas ferramentas, em condições de laboratório. Para os testes de toxicidade foi avaliada a mortalidade das lagartas de segundo ínstar via ingestão e contato, e estimada a CL50, via ingestão, dos inseticidas. Por ingestão, todos os produtos testados, exceto VPN-HzSNPV, provocaram 100% de mortalidade. Por contato, os produtos clorfenapir e clorantraniliprole mataram 100% dos insetos. Clorfenapir matou as lagartas em menos tempo. Dentre os produtos químicos, zeta-cipermetrina foi o que demorou mais tempo para matar os insetos. Clorantraniliprole (0,00031 g i.a./L) e VPN-HzSNPV (0,001293 g i.a./L) apresentam os menores valores de CL50. Nos testes com T. pretiosum, comparados com Corcyra cephalonica (Staiton) (Lep.: Pyralidae), foi estudado o parasitismo, a emergência e o período de ovo a adulto, com 24 e 48 h de exposição do parasitoide aos ovos de H. armigera; a longevidade dos descendentes com 24 h de exposição; o parasitismo e a emergência em ovos de diferentes idades e diferentes dias de oviposição dos lepidópteros; e a preferência hospedeira. O parasitismo foi maior em C. cephalonica após 24 e 48 h de exposição (57,4% e 84,6%, respectivamente). Nos diferentes dias de oviposição, em ovos de C. cephalonica o parasitismo foi maior no segundo dia (76,2%), e em H. armigera, no terceiro (71,1%). Em relação às idades dos ovos, o parasitismo foi menor em C. cephalonica com dois dias (63,3%) e H. armigera com três (41,3%). No teste com chance de escolha, T. pretiosum preferiu H. armigera. No teste sem chance de escolha não houve diferença na preferência. Para os experimentos de seletividade, ovos hospedeiros foram mergulhados nos inseticidas antes e depois do parasitismo. Os adultos foram expostos ao resíduo seco dos inseticidas em tubos de vidro e utilizando a metodologia da Organização Internacional de Controle Biológico (IOBC). Quando os ovos foram tratados antes do parasitismo, zeta-cipermetrina e clorfenapir foram moderadamente nocivos aos adultos em relação ao parasitismo e nocivos em relação à emergência. Com relação à fase imatura de T. pretiosum, quando os ovos foram tratados com dois dias após o parasitismo, zeta-cipermetrina foi moderadamente nocivo para a emergência. Após quatro dias do parasitismo, para a emergência, zeta-cipermetrina e clorfenapir foram moderadamente nocivos. Clorfenapir impediu a emergência dos adultos quando os hospedeiros foram tratados após seis dias do parasitismo, sendo considerado nocivo, enquanto zeta-cipermetrina foi moderadamente nocivo. Após 24, 48 e 72 horas de exposição dos adultos aos inseticidas de acordo com a metodologia da IOBC, zeta-cipermetrina e clorfenapir não permitiram o parasitismo, sendo classificados como nocivos. Nos testes de compatibilidade, os inseticidas sintéticos foram adicionados ao meio de cultura ágar nutriente, e sobre o meio foram inoculados 5,0 μL de cada suspensão de B. thuringiensis. 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