Carnaval, identidade etnico-cultural e educação não formal
Orientador: Olga Rodrigues de Moraes Von Simson === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação === Made available in DSpace on 2018-07-23T03:51:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Antonio_CarlindoFausto_M.pdf: 12652654 bytes, checksum: ea888625d7927674f619f0e4ae6d1...
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.unicamp.br-REPOSIP-2522162019-01-21T20:27:28Z Carnaval, identidade etnico-cultural e educação não formal Antonio, Carlindo Fausto UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Simson, Olga Rodrigues de Moraes Von, 1943- Carnaval - Campinas (SP) - 1842-1900 Carnaval - Campinas (SP) - 1982-1992 Festas populares Usos e costumes Orientador: Olga Rodrigues de Moraes Von Simson Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Made available in DSpace on 2018-07-23T03:51:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Antonio_CarlindoFausto_M.pdf: 12652654 bytes, checksum: ea888625d7927674f619f0e4ae6d1dd7 (MD5) Previous issue date: 1997 Resumo: A intenção da nossa pesquisa foi estudar, no carnaval e em dois períodos: 1842 - 1900 e 1982- 1992, as possibilidades de educação não formal e a construção de identidade étnico- cultural. Constatada tal possibilidade, isto é, a existência de educação não formal no espaço carnavalesco e também a construção de identidade étnico-cultural, vamos agora destacar os pontos centrais desse processo educativo. Vimos , no século XIX, a partir de 1850, o Entrudo e o Carnaval Veneziano disputarem a hegemonia pelos modos de festejar o carnaval. Trajeto, aliás, que acompanha as transformações sociais e as atividades festivas e recreativas do mesmo período, em Campinas. No capítulo inicial, constatamos os recursos e os meios utilizados pela imprensa, setor comercial e a camada elevada enriquecida com a lavoura do café para tentar "civilizar" as camadas populares. Não há ainda no século XIX manifestações de rua típicas e brasileiras. Temos ,de um lado, como observa a pesquisadora Olga von Simson ," o Carnaval Veneziano, mais requintado, cópia dos carnavais europeus, em que membros das camadas mais elevada da população desfilavam, ricamente fantasiados, diante do povo, que apenas assistia mas não participava.,,1 E, do outro, o Entrudo, manifestação popular, desde o Brasil colônia mas, da mesma forma, tradição copiada dos europeus. Na intervenção do afoxé Ylê Ogum, no ano de 1982 ,pudemos constatar, numa manifestação criada pela camada popular e negra, elementos típicos e culturais diferenciados dos padrões europeus. Vimos não apenas os aspectos lúdicos e de lazer, mas uma forma de intervenção organizada no espaço festivo e com ênfase pedagógica não formal para conscientizar os negros e também para construir novas concepções de carnaval, de tradição e de identidade negra. O lugar da festa carnavalesca tem, dessa forma , um significado social mais amplo e repensa tradições e matiza o que muitos convencionaram como o ápice das manifestações populares e negras, as escolas de samba ( ou um modelo em especial de escola de samba) Mestrado Ciencias Sociais Aplicadas à Educação Mestre em Educação 1997 2018-07-23T03:51:03Z 2018-07-23T03:51:03Z 1997-09-03T00:00:00Z info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis (Broch.) ANTONIO, Carlindo Fausto. Carnaval, identidade etnico-cultural e educação não formal. 1997. 165f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/252216>. Acesso em: 23 jul. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/252216 por info:eu-repo/semantics/openAccess 165f. application/pdf [s.n.] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação reponame:Repositório Institucional da Unicamp instname:Universidade Estadual de Campinas instacron:UNICAMP |
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Previous issue date: 1997 === Resumo: A intenção da nossa pesquisa foi estudar, no carnaval e em dois períodos: 1842 - 1900 e 1982- 1992, as possibilidades de educação não formal e a construção de identidade étnico- cultural. Constatada tal possibilidade, isto é, a existência de educação não formal no espaço carnavalesco e também a construção de identidade étnico-cultural, vamos agora destacar os pontos centrais desse processo educativo. Vimos , no século XIX, a partir de 1850, o Entrudo e o Carnaval Veneziano disputarem a hegemonia pelos modos de festejar o carnaval. Trajeto, aliás, que acompanha as transformações sociais e as atividades festivas e recreativas do mesmo período, em Campinas. No capítulo inicial, constatamos os recursos e os meios utilizados pela imprensa, setor comercial e a camada elevada enriquecida com a lavoura do café para tentar "civilizar" as camadas populares. Não há ainda no século XIX manifestações de rua típicas e brasileiras. Temos ,de um lado, como observa a pesquisadora Olga von Simson ," o Carnaval Veneziano, mais requintado, cópia dos carnavais europeus, em que membros das camadas mais elevada da população desfilavam, ricamente fantasiados, diante do povo, que apenas assistia mas não participava.,,1 E, do outro, o Entrudo, manifestação popular, desde o Brasil colônia mas, da mesma forma, tradição copiada dos europeus. Na intervenção do afoxé Ylê Ogum, no ano de 1982 ,pudemos constatar, numa manifestação criada pela camada popular e negra, elementos típicos e culturais diferenciados dos padrões europeus. Vimos não apenas os aspectos lúdicos e de lazer, mas uma forma de intervenção organizada no espaço festivo e com ênfase pedagógica não formal para conscientizar os negros e também para construir novas concepções de carnaval, de tradição e de identidade negra. O lugar da festa carnavalesca tem, dessa forma , um significado social mais amplo e repensa tradições e matiza o que muitos convencionaram como o ápice das manifestações populares e negras, as escolas de samba ( ou um modelo em especial de escola de samba) === Mestrado === Ciencias Sociais Aplicadas à Educação === Mestre em Educação |
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