Respostas da frequencia cardiaca e da pressão arterial sistemica as manobras postural passiva e de valsalva, em individuos sedentarios e atletas corredores de longa distancia

Orientador: Lourenço Gallo Junior === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica === Made available in DSpace on 2018-07-22T14:03:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martinelli_FabianaSpina_M.pdf: 4465228 bytes, checksum: 78ef48a4382fbb34ddcf6db8bed1161f (MD...

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Bibliographic Details
Main Author: Martinelli, Fabiana Spina
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 1996
Subjects:
Online Access:MARTINELLI, Fabiana Spina. Respostas da frequencia cardiaca e da pressão arterial sistemica as manobras postural passiva e de valsalva, em individuos sedentarios e atletas corredores de longa distancia. 1996. 171f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/275298>. Acesso em: 22 jul. 2018.
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Educação física
Fisiologia humana
Sistema cardiovascular
Sistema nervoso autônomo
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Martinelli, Fabiana Spina
Respostas da frequencia cardiaca e da pressão arterial sistemica as manobras postural passiva e de valsalva, em individuos sedentarios e atletas corredores de longa distancia
description Orientador: Lourenço Gallo Junior === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica === Made available in DSpace on 2018-07-22T14:03:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martinelli_FabianaSpina_M.pdf: 4465228 bytes, checksum: 78ef48a4382fbb34ddcf6db8bed1161f (MD5) Previous issue date: 1996 === Resumo: O principal objetivo deste trabalho foi estudar as respostas da pressão arterial sistêmica (PAS) e da freqüência cardíaca (FC) a testes de função autonômica, analisando-se o controle exercido pelo sistema nervoso autônomo (SNA) sobre estas variáveis, em indivíduos aerobiamente treinados (atletas) e sedentários. O presente trabalho foi conduzido em um grupo de indivíduos sedentários (grupo C) que não praticavam atividade física regular há pelo menos 1 ano e um grupo de atletas corredores de provas de longa distância (grupo A), os quais praticavam esta modalidade há pelo menos 4 anos. Para avaliação da capacidade física aeróbia e das adaptações autonômicas cardiovasculares decorrentes do treinamento físico aeróbio praticado pelo grupo A, foram realizadas avaliações funcionais, não invasivas, a saber: teste de esforço físico, manobra de Valsalva (MV) e Manobra Postural Passiva (MPP). Foram analisadas as seguintes variáveis fisiológicas: freqüência cardíaca de repouso (FCR), freqüência cardíaca no limiar de anaerobiose (FCLA), consumo de oxigênio no limiar de anaerobiose ('VO IND. 2¿LA) e no pico do esforço físico ('VO IND. 2¿pico), potência de esforço no limiar de anaerobiose e no pico do esforço físico, freqüência cardíaca durante a MV e a MPP e pressão arterial sistólica (PS) e diastólica (PD) durante a MPP. Constatou-se que a freqüência cardíaca de repouso foi marcadamente menor nos atletas do que nos sedentários (p<0,05).Os valores de consumo de oxigênio, no limiar de anaerobiose e na condição pico, bem como os valores de potências de esforço no limiar de anaerobiose e na condição pico foram superiores (p<0,05) nos atletas, comparativamente aos atingidos nos sedentários: estes achados indicam uma maior capacidade física aeróbia nos atletas do que nos sedentários. Em relação às avaliações autonômicas durante as MV realizadas nas posições supina e inclinada, o comportamento da freqüência cardíaca, em função do tempo, foi similar para os grupos C e A. No entanto, a freqüência cardíaca, durante a MV realizada na posição supina foi menor em relação à realizada na inclinada, para os dois grupos estudados, sendo que as diferenças só atingiram significância estatística em alguns intervalos de tempo. O estudo da: MPP revelou que, durante o primeiro minuto da fase de inclinação, o grupo de atletas apresentou menores valores de FC e de velocidade de variação desta variável; no entanto, as diferenças não atingiram significância estatística. Por outro lado, na fase de recuperação a diferença no comportamento da FC, em função do tempo, para os grupos C e A atingiu significância estatística, com menores valores e velocidades de alteração dessa variável para os atletas. Quanto ao comportamento da pressão arterial sistólica, este foi similar para os grupos estudados durante a: MPP. Entretanto, o comportamento da pressão arterial diastólica atingiu diferença estatisticamente significante, sendo maiores para o grupo A. Uma análise global dos dados a partir deste estudo sugere que o treinamento físico aeróbio, praticado pelos atletas corredores de longas distâncias, promoveu adaptações autonômicas cardiovasculares que são relacionadas com a elevada capacidade física aeróbia, bem como com os reduzidos valores de freqüência cardíaca em todas as situações em que esta variável foi estudada: em repouso e durante as manobras de Valsalva e postural passiva === Abstract: This research aimed to study the heart rate (HR) and blood pressure (BP) responses to head-up tilting (HUT) and Valsalva maneuver (VM), analyzing the autonomic nervous system control of these variables, in long distance runners and sedentary subjects. The study inc1udeda group of sedentary subjects (S) who did not practice any regular physical activity for at least one year, and a group of athletes (A), long distance runners, who were involved in this modality for at least 4 years. The evaluation of the aerobic capacity and the autonomic cardiovascular adaptations, induced by endurance training, were undertaken using noninvasive functional tests: dynamic exercise, VM and HUT. The physiological variables studied were: resting heart rate (RHR), heart rate at anaerobic threshold (ATHR), oxygen uptake at anaerobic threshold ('VO IND.2¿AT) and exercise peak (VOzpeak),work load (WL) at anaerobic threshold (WLAT) and exercise peak (WLpeak), HR during VM and HUT and systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood pressure during the HUT test. The RHR values were lower for the A group (p<0,05). The 'VO IND. 2¿AT, 'VO IND.2¿ peak,WLAT and WLpeak were higher for the A group (p<0,05)compared to the values of the S group, showing the high aerobic capacity of the athletes. The HR responses, as a function of the time, during the VM at supine and tilting position were similar in both studied groups. However, the HR response during VM at supine position was lower than the HR response during tilting position in both groups (without statistical significance). The HR values and their response velocities during the first minute of tilting were lower in the A group (without statistical differences). However, during the recovery of the HUT (supine position), the HR values and their response velocities were lower in the athletes(p<0,05). The SBP responses during HUT were similar to both groups but the DBP responses were higher in the athletes. The results of this study has shown that the endurance physical training practiced by the athletes induced cardiovascular adaptations mainly related to lower values of HR at rest and during VM and HUT === Mestrado === Atividade Fisica e Adaptação === Mestre em Educação Física
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No. of bitstreams: 1 Martinelli_FabianaSpina_M.pdf: 4465228 bytes, checksum: 78ef48a4382fbb34ddcf6db8bed1161f (MD5) Previous issue date: 1996 Resumo: O principal objetivo deste trabalho foi estudar as respostas da pressão arterial sistêmica (PAS) e da freqüência cardíaca (FC) a testes de função autonômica, analisando-se o controle exercido pelo sistema nervoso autônomo (SNA) sobre estas variáveis, em indivíduos aerobiamente treinados (atletas) e sedentários. O presente trabalho foi conduzido em um grupo de indivíduos sedentários (grupo C) que não praticavam atividade física regular há pelo menos 1 ano e um grupo de atletas corredores de provas de longa distância (grupo A), os quais praticavam esta modalidade há pelo menos 4 anos. Para avaliação da capacidade física aeróbia e das adaptações autonômicas cardiovasculares decorrentes do treinamento físico aeróbio praticado pelo grupo A, foram realizadas avaliações funcionais, não invasivas, a saber: teste de esforço físico, manobra de Valsalva (MV) e Manobra Postural Passiva (MPP). Foram analisadas as seguintes variáveis fisiológicas: freqüência cardíaca de repouso (FCR), freqüência cardíaca no limiar de anaerobiose (FCLA), consumo de oxigênio no limiar de anaerobiose ('VO IND. 2¿LA) e no pico do esforço físico ('VO IND. 2¿pico), potência de esforço no limiar de anaerobiose e no pico do esforço físico, freqüência cardíaca durante a MV e a MPP e pressão arterial sistólica (PS) e diastólica (PD) durante a MPP. Constatou-se que a freqüência cardíaca de repouso foi marcadamente menor nos atletas do que nos sedentários (p<0,05).Os valores de consumo de oxigênio, no limiar de anaerobiose e na condição pico, bem como os valores de potências de esforço no limiar de anaerobiose e na condição pico foram superiores (p<0,05) nos atletas, comparativamente aos atingidos nos sedentários: estes achados indicam uma maior capacidade física aeróbia nos atletas do que nos sedentários. Em relação às avaliações autonômicas durante as MV realizadas nas posições supina e inclinada, o comportamento da freqüência cardíaca, em função do tempo, foi similar para os grupos C e A. No entanto, a freqüência cardíaca, durante a MV realizada na posição supina foi menor em relação à realizada na inclinada, para os dois grupos estudados, sendo que as diferenças só atingiram significância estatística em alguns intervalos de tempo. O estudo da: MPP revelou que, durante o primeiro minuto da fase de inclinação, o grupo de atletas apresentou menores valores de FC e de velocidade de variação desta variável; no entanto, as diferenças não atingiram significância estatística. Por outro lado, na fase de recuperação a diferença no comportamento da FC, em função do tempo, para os grupos C e A atingiu significância estatística, com menores valores e velocidades de alteração dessa variável para os atletas. Quanto ao comportamento da pressão arterial sistólica, este foi similar para os grupos estudados durante a: MPP. Entretanto, o comportamento da pressão arterial diastólica atingiu diferença estatisticamente significante, sendo maiores para o grupo A. Uma análise global dos dados a partir deste estudo sugere que o treinamento físico aeróbio, praticado pelos atletas corredores de longas distâncias, promoveu adaptações autonômicas cardiovasculares que são relacionadas com a elevada capacidade física aeróbia, bem como com os reduzidos valores de freqüência cardíaca em todas as situações em que esta variável foi estudada: em repouso e durante as manobras de Valsalva e postural passiva Abstract: This research aimed to study the heart rate (HR) and blood pressure (BP) responses to head-up tilting (HUT) and Valsalva maneuver (VM), analyzing the autonomic nervous system control of these variables, in long distance runners and sedentary subjects. The study inc1udeda group of sedentary subjects (S) who did not practice any regular physical activity for at least one year, and a group of athletes (A), long distance runners, who were involved in this modality for at least 4 years. The evaluation of the aerobic capacity and the autonomic cardiovascular adaptations, induced by endurance training, were undertaken using noninvasive functional tests: dynamic exercise, VM and HUT. The physiological variables studied were: resting heart rate (RHR), heart rate at anaerobic threshold (ATHR), oxygen uptake at anaerobic threshold ('VO IND.2¿AT) and exercise peak (VOzpeak),work load (WL) at anaerobic threshold (WLAT) and exercise peak (WLpeak), HR during VM and HUT and systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood pressure during the HUT test. The RHR values were lower for the A group (p<0,05). The 'VO IND. 2¿AT, 'VO IND.2¿ peak,WLAT and WLpeak were higher for the A group (p<0,05)compared to the values of the S group, showing the high aerobic capacity of the athletes. The HR responses, as a function of the time, during the VM at supine and tilting position were similar in both studied groups. However, the HR response during VM at supine position was lower than the HR response during tilting position in both groups (without statistical significance). The HR values and their response velocities during the first minute of tilting were lower in the A group (without statistical differences). However, during the recovery of the HUT (supine position), the HR values and their response velocities were lower in the athletes(p<0,05). The SBP responses during HUT were similar to both groups but the DBP responses were higher in the athletes. The results of this study has shown that the endurance physical training practiced by the athletes induced cardiovascular adaptations mainly related to lower values of HR at rest and during VM and HUT Mestrado Atividade Fisica e Adaptação Mestre em Educação Física 1996 2018-07-22T14:03:34Z 2018-07-22T14:03:34Z info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis (Enc.) MARTINELLI, Fabiana Spina. 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