Autoimunidade em trabalhadores expostos à sílica

Orientador: Mary Luci de Souza Queiroz === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-20T01:29:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rocha_MichelleCorreada_D.pdf: 2565699 bytes, checksum: 3dabd7316dedec270c4ab7d36e55bdb7 (MD5...

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Bibliographic Details
Main Author: Rocha, Michelle Corrêa da, 1980-
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 2012
Subjects:
Online Access:ROCHA, Michelle Corrêa da. Autoimunidade em trabalhadores expostos à sílica. 2012. 215 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/311271>. Acesso em: 19 ago. 2018.
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Rocha, Michelle Corrêa da, 1980-
Autoimunidade em trabalhadores expostos à sílica
description Orientador: Mary Luci de Souza Queiroz === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-20T01:29:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rocha_MichelleCorreada_D.pdf: 2565699 bytes, checksum: 3dabd7316dedec270c4ab7d36e55bdb7 (MD5) Previous issue date: 2012 === Resumo: A sílica cristalina, ou quartzo, é um mineral abundante na areia, rochas e solo, cuja exposição crônica predispõe a lesões pulmonares, proliferação de fibroblastos e produção excessiva de colágeno no pulmão causando silicose, uma forma de fibrose pulmonar. A exposição ocupacional à sílica cristalina também tem sido considerada um fator predisponente a doenças autoimunes como artrite reumatóide, esclerodermia e lúpus eritematoso sistêmico. Neste sentido, a sílica tem mostrado agir como adjuvante, aumentando os níveis de imunocomplexos e imunoglobulinas de forma inespecífica, podendo estar relacionado ao desenvolvimento de doença autoimune. Porém, a relação entre exposição à sílica e o desenvolvimento de autoimunidade não está clara devido à falta de conhecimento dos mecanismos envolvidos. Não se sabe se a silicose constitui apenas um marcador de exposição a altos níveis de sílica em pó ou se é uma patologia que pode predispor à doença autoimune. Assim, uma investigação mais acurada de indicadores de autoimunidade em indivíduos com silicose é necessária. Nossos resultados apresentam evidências de alterações compatíveis com autoimunidade nos indivíduos expostos à sílica comparado com a população controle ao demonstrar ativação da resposta imune humoral e celular, além de alterações funcionais nos linfócitos T (LT). Isto foi verificado pelos níveis elevados de fator anti-núcleo, fator reumatóide e anticorpos anti-células endoteliais; pelo aumento da resposta proliferativa de células mononucleares do sangue periférico, dos níveis séricos de Fas ligante solúvel, do número de células Natural Killer e alteração dos níveis das citocinas IFN-_, TNF-_, IL-1_, IL-2, IL-6, IL-10 e TGF-_ bem como alterações funcionais nos LT pela menor expressão das moléculas regulatórias CTLA-4 e PD-1. Além disso, nosso estudo sugeriu uma influência genética na expressão do receptor PD-1 pela menor expressão deste na superfície das células T CD4+ em indivíduos com o genótipo GG no estudo do polimorfismo PD1.3 e também demonstrou que a autoimunidade pode ocorrer anteriormente às manifestações clínicas de silicose === Abstract: Crystalline silica, or quartz, is a mineral abundant in sand, rock and soil which chronic exposure is known to predispose to pulmonary lesions, fibroblasts proliferation and excessive collagen production in the lungs that leads to silicosis, a form of pulmonary fibrosis. Occupational exposure to crystalline silica dust has been examined as a possible risk factor with respect to several autoimmune diseases, such as rheumatoid arthritis, scleroderma and systemic lupus erythematosus. In this regard, silica has been known to have an adjuvant effect on immunocomplexes and immunoglobulins production in a nonspecific manner, thus reinforcing its relation with the appearance of autoimmunity. However, the relationship between silica exposure and the development of autoimmunity remains to be elucidated because the mechanisms underlying this association are unknown. It is unclear whether silicosis is only a marker for high-level silica dust exposure or whether it represents a pathologic process that may predispose some individuals to the development of autoimmune disease. Therefore, an accurate investigation of the autoimmunity indicators in silicotic individuals is required. Our results present evidences of alterations compatible with autoimmunity in silica-exposed individuals as compared to the control population by demonstrating an activation of humoral and cellular immune responses as well as functional alterations in T lymphocytes (LT). It was shown by the increased levels of antinuclear antibodies, rheumatoid factor and anti-endothelial cell antibodies, by the increased proliferative response of peripheral blood mononuclear cells, augmented levels of serum soluble Fas ligand, number of Natural Killer cells and alterations of IFN-_, TNF-_, IL-1_, IL-2, IL-6, IL-10 and TGF-_ cytokine levels as well as by functional LT alterations by thelower expression of CTLA-4 and PD-1 regulatory molecules. In addition, our study suggested a genetic influence in the expression of PD-1 receptor by its lower expression in the surface of T CD4+ cells in individuals carrying GG genotype in the study of PD1.3 polymorphism and also demonstrated that autoimmunity can occur before the clinical manifestations of silicosis === Doutorado === Farmacologia === Doutor em Farmacologia
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No. of bitstreams: 1 Rocha_MichelleCorreada_D.pdf: 2565699 bytes, checksum: 3dabd7316dedec270c4ab7d36e55bdb7 (MD5) Previous issue date: 2012 Resumo: A sílica cristalina, ou quartzo, é um mineral abundante na areia, rochas e solo, cuja exposição crônica predispõe a lesões pulmonares, proliferação de fibroblastos e produção excessiva de colágeno no pulmão causando silicose, uma forma de fibrose pulmonar. A exposição ocupacional à sílica cristalina também tem sido considerada um fator predisponente a doenças autoimunes como artrite reumatóide, esclerodermia e lúpus eritematoso sistêmico. Neste sentido, a sílica tem mostrado agir como adjuvante, aumentando os níveis de imunocomplexos e imunoglobulinas de forma inespecífica, podendo estar relacionado ao desenvolvimento de doença autoimune. Porém, a relação entre exposição à sílica e o desenvolvimento de autoimunidade não está clara devido à falta de conhecimento dos mecanismos envolvidos. Não se sabe se a silicose constitui apenas um marcador de exposição a altos níveis de sílica em pó ou se é uma patologia que pode predispor à doença autoimune. Assim, uma investigação mais acurada de indicadores de autoimunidade em indivíduos com silicose é necessária. Nossos resultados apresentam evidências de alterações compatíveis com autoimunidade nos indivíduos expostos à sílica comparado com a população controle ao demonstrar ativação da resposta imune humoral e celular, além de alterações funcionais nos linfócitos T (LT). Isto foi verificado pelos níveis elevados de fator anti-núcleo, fator reumatóide e anticorpos anti-células endoteliais; pelo aumento da resposta proliferativa de células mononucleares do sangue periférico, dos níveis séricos de Fas ligante solúvel, do número de células Natural Killer e alteração dos níveis das citocinas IFN-_, TNF-_, IL-1_, IL-2, IL-6, IL-10 e TGF-_ bem como alterações funcionais nos LT pela menor expressão das moléculas regulatórias CTLA-4 e PD-1. Além disso, nosso estudo sugeriu uma influência genética na expressão do receptor PD-1 pela menor expressão deste na superfície das células T CD4+ em indivíduos com o genótipo GG no estudo do polimorfismo PD1.3 e também demonstrou que a autoimunidade pode ocorrer anteriormente às manifestações clínicas de silicose Abstract: Crystalline silica, or quartz, is a mineral abundant in sand, rock and soil which chronic exposure is known to predispose to pulmonary lesions, fibroblasts proliferation and excessive collagen production in the lungs that leads to silicosis, a form of pulmonary fibrosis. Occupational exposure to crystalline silica dust has been examined as a possible risk factor with respect to several autoimmune diseases, such as rheumatoid arthritis, scleroderma and systemic lupus erythematosus. In this regard, silica has been known to have an adjuvant effect on immunocomplexes and immunoglobulins production in a nonspecific manner, thus reinforcing its relation with the appearance of autoimmunity. However, the relationship between silica exposure and the development of autoimmunity remains to be elucidated because the mechanisms underlying this association are unknown. It is unclear whether silicosis is only a marker for high-level silica dust exposure or whether it represents a pathologic process that may predispose some individuals to the development of autoimmune disease. Therefore, an accurate investigation of the autoimmunity indicators in silicotic individuals is required. Our results present evidences of alterations compatible with autoimmunity in silica-exposed individuals as compared to the control population by demonstrating an activation of humoral and cellular immune responses as well as functional alterations in T lymphocytes (LT). It was shown by the increased levels of antinuclear antibodies, rheumatoid factor and anti-endothelial cell antibodies, by the increased proliferative response of peripheral blood mononuclear cells, augmented levels of serum soluble Fas ligand, number of Natural Killer cells and alterations of IFN-_, TNF-_, IL-1_, IL-2, IL-6, IL-10 and TGF-_ cytokine levels as well as by functional LT alterations by thelower expression of CTLA-4 and PD-1 regulatory molecules. In addition, our study suggested a genetic influence in the expression of PD-1 receptor by its lower expression in the surface of T CD4+ cells in individuals carrying GG genotype in the study of PD1.3 polymorphism and also demonstrated that autoimmunity can occur before the clinical manifestations of silicosis Doutorado Farmacologia Doutor em Farmacologia 2012 2018-08-20T01:29:54Z 2018-08-20T01:29:54Z info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis ROCHA, Michelle Corrêa da. 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