Regulação da proteina Janus Quinase 2 em modelos animais de resistencia a insulina

Orientador: Mario Jose Abdalla Saad === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-07-24T14:30:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AlvarezRojas_Fernanda_M.pdf: 3140894 bytes, checksum: 7d5f8766dbf8cf0c2dea66da1d3b08d0 (MD5) Pr...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Alvarez Rojas, Fernanda
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 1998
Subjects:
Online Access:ALVAREZ ROJAS, Fernanda. Regulação da proteina Janus Quinase 2 em modelos animais de resistencia a insulina. 1998. 56f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/314543>. Acesso em: 24 jul. 2018.
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/314543
id ndltd-IBICT-oai-repositorio.unicamp.br-REPOSIP-314543
record_format oai_dc
collection NDLTD
language Portuguese
format Others
sources NDLTD
topic Insulina
Fosfatases
Rato como animal de laboratorio
spellingShingle Insulina
Fosfatases
Rato como animal de laboratorio
Alvarez Rojas, Fernanda
Regulação da proteina Janus Quinase 2 em modelos animais de resistencia a insulina
description Orientador: Mario Jose Abdalla Saad === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-07-24T14:30:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AlvarezRojas_Fernanda_M.pdf: 3140894 bytes, checksum: 7d5f8766dbf8cf0c2dea66da1d3b08d0 (MD5) Previous issue date: 1998 === Resumo: A insulina é um potente hormônio com efeito metabólico e promotor do crescimento atuando no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios. O efeito no crescimento é induzido pela participação da insulina na síntese de RNA e DNA, em praticamente todas as células. A insulina inicia suas ações celulares através da ligação ao seu receptor transmembrana. Este receptor comporta-se, funcionalmente, como uma enzima alostérica, com uma subunidade a regulatória e uma subunidade ß catalítica, que uma vez ativada se autofosforila e fosforila outros substratos em resíduos tiro sina, desencadeando uma cascata de ativações e desativações de proteínas. Têm sido descritos vários substratos endógenos para o receptor de insulina e o nosso laboratório demonstrou que a insulina fosforila uma proteína da família das quinases, a J anus-quinase 2 ou JAK2. Acredita-se que a transmissão do sinal pelas JAKs ocorre através da fosforilação em tiro sina de proteínas citoplasmáticas chamadas STATs, provavelmente relacionas ao crescimento celular. Maegawa et aI. (1996) demonstraram que a insulina também é capaz de ativar a interação JAK2/Syp. A proteína Syp é uma tirosina fosfatase também chamada de SHPTP2 ou PTPID. Entretanto a regulação desta nova via de transmissão do sinal insulínico não foi ainda investigado em situações que alteram a sensibilidade à insulina. Deste modo, o objetivo do presente trabalho foi investigar os níveis e grau de fosforilação em tiro sina da proteína JAK2, a associação de JAK2 com SHPTP2 e com STATl em coração de ratos em três situações de resistência à insulina: jejum prolongado de 72 horas, tratamento crônico com dexametasona e tratamento agudo com adrenalina.Nossos resultados demonstraram uma diminuição na quantidade de proteína JAK2 nos ratos submetidos a jejum prolongado, apresentando igualmente uma diminuição na estoiquiometria da fosforilação de 70% (p<0.05). Também foi observado um aumento na associação da JAK2/STATl de 160% (p<0.05) e uma redução na associação de JAK2/SHPTP2 de 85% (p<0.05) nos ratos em jejum. Quando os ratos foram tratados durante cinco dias com dexametasona foi observado um importante aumento na quantidade de proteína JAK2 e uma diminuição da estoiquiometria de fosforilação para 20% (p< 0.05). A associação JAK2/STATl foi reduzida para 70% (p<0.05) e a associação JAK2/SHPTP2 apresentou um aumento de 170% (p<0.05) nesses animais. No tratamento agudo com adrenalina não foi observado diferença na fosforilação da proteína JAK2, nem nas associações JAK2/STATl e JAK2/SHPTP2. Em resumo, este trabalho mostra que tanto nos ratos em jejum de 72 horas como nos ratos tratados com dexametasona, duas situações de resistência à insulina, ocorre uma diminuição no grau de fosforilação em tiro sina da JAK2 induzido por insulina em coração apesar de uma regulação diferente na quantidade tecidual desta proteína. Esta redução da fosforilação da JAK2 foi acompanhada de alterações inversas na associação desta quinase com as proteínas SHPTP2 e STAT1 === Mestrado === Fisiologia === Mestre em Ciências Biológicas
author2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
author_facet UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Alvarez Rojas, Fernanda
author Alvarez Rojas, Fernanda
author_sort Alvarez Rojas, Fernanda
title Regulação da proteina Janus Quinase 2 em modelos animais de resistencia a insulina
title_short Regulação da proteina Janus Quinase 2 em modelos animais de resistencia a insulina
title_full Regulação da proteina Janus Quinase 2 em modelos animais de resistencia a insulina
title_fullStr Regulação da proteina Janus Quinase 2 em modelos animais de resistencia a insulina
title_full_unstemmed Regulação da proteina Janus Quinase 2 em modelos animais de resistencia a insulina
title_sort regulação da proteina janus quinase 2 em modelos animais de resistencia a insulina
publisher [s.n.]
publishDate 1998
url ALVAREZ ROJAS, Fernanda. Regulação da proteina Janus Quinase 2 em modelos animais de resistencia a insulina. 1998. 56f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/314543>. Acesso em: 24 jul. 2018.
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/314543
work_keys_str_mv AT alvarezrojasfernanda regulacaodaproteinajanusquinase2emmodelosanimaisderesistenciaainsulina
_version_ 1718873639658455040
spelling ndltd-IBICT-oai-repositorio.unicamp.br-REPOSIP-3145432019-01-21T20:29:55Z Regulação da proteina Janus Quinase 2 em modelos animais de resistencia a insulina Alvarez Rojas, Fernanda UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Saad, Mario José Abdalla, 1956- Boschero, Antonio Carlos Carneiro, Everardo Magalhães Insulina Fosfatases Rato como animal de laboratorio Orientador: Mario Jose Abdalla Saad Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia Made available in DSpace on 2018-07-24T14:30:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AlvarezRojas_Fernanda_M.pdf: 3140894 bytes, checksum: 7d5f8766dbf8cf0c2dea66da1d3b08d0 (MD5) Previous issue date: 1998 Resumo: A insulina é um potente hormônio com efeito metabólico e promotor do crescimento atuando no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios. O efeito no crescimento é induzido pela participação da insulina na síntese de RNA e DNA, em praticamente todas as células. A insulina inicia suas ações celulares através da ligação ao seu receptor transmembrana. Este receptor comporta-se, funcionalmente, como uma enzima alostérica, com uma subunidade a regulatória e uma subunidade ß catalítica, que uma vez ativada se autofosforila e fosforila outros substratos em resíduos tiro sina, desencadeando uma cascata de ativações e desativações de proteínas. Têm sido descritos vários substratos endógenos para o receptor de insulina e o nosso laboratório demonstrou que a insulina fosforila uma proteína da família das quinases, a J anus-quinase 2 ou JAK2. Acredita-se que a transmissão do sinal pelas JAKs ocorre através da fosforilação em tiro sina de proteínas citoplasmáticas chamadas STATs, provavelmente relacionas ao crescimento celular. Maegawa et aI. (1996) demonstraram que a insulina também é capaz de ativar a interação JAK2/Syp. A proteína Syp é uma tirosina fosfatase também chamada de SHPTP2 ou PTPID. Entretanto a regulação desta nova via de transmissão do sinal insulínico não foi ainda investigado em situações que alteram a sensibilidade à insulina. Deste modo, o objetivo do presente trabalho foi investigar os níveis e grau de fosforilação em tiro sina da proteína JAK2, a associação de JAK2 com SHPTP2 e com STATl em coração de ratos em três situações de resistência à insulina: jejum prolongado de 72 horas, tratamento crônico com dexametasona e tratamento agudo com adrenalina.Nossos resultados demonstraram uma diminuição na quantidade de proteína JAK2 nos ratos submetidos a jejum prolongado, apresentando igualmente uma diminuição na estoiquiometria da fosforilação de 70% (p<0.05). Também foi observado um aumento na associação da JAK2/STATl de 160% (p<0.05) e uma redução na associação de JAK2/SHPTP2 de 85% (p<0.05) nos ratos em jejum. Quando os ratos foram tratados durante cinco dias com dexametasona foi observado um importante aumento na quantidade de proteína JAK2 e uma diminuição da estoiquiometria de fosforilação para 20% (p< 0.05). A associação JAK2/STATl foi reduzida para 70% (p<0.05) e a associação JAK2/SHPTP2 apresentou um aumento de 170% (p<0.05) nesses animais. No tratamento agudo com adrenalina não foi observado diferença na fosforilação da proteína JAK2, nem nas associações JAK2/STATl e JAK2/SHPTP2. Em resumo, este trabalho mostra que tanto nos ratos em jejum de 72 horas como nos ratos tratados com dexametasona, duas situações de resistência à insulina, ocorre uma diminuição no grau de fosforilação em tiro sina da JAK2 induzido por insulina em coração apesar de uma regulação diferente na quantidade tecidual desta proteína. Esta redução da fosforilação da JAK2 foi acompanhada de alterações inversas na associação desta quinase com as proteínas SHPTP2 e STAT1 Mestrado Fisiologia Mestre em Ciências Biológicas 1998 2018-07-24T14:30:19Z 2018-07-24T14:30:19Z 1998-04-17T00:00:00Z info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis ALVAREZ ROJAS, Fernanda. Regulação da proteina Janus Quinase 2 em modelos animais de resistencia a insulina. 1998. 56f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/314543>. Acesso em: 24 jul. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/314543 por info:eu-repo/semantics/openAccess 56f. : il. application/pdf [s.n.] Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas reponame:Repositório Institucional da Unicamp instname:Universidade Estadual de Campinas instacron:UNICAMP