Estudos cromossomaticos em especies de Myrtaceae Juss. no sudeste do Brasil

Orientador: Eliana Regina Forni-Martins === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-08-04T00:10:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_ItayguaraRibeiro_M.pdf: 2408340 bytes, checksum: 9b27a5548110ef1f9fc4b2aea92367a7 (MD5)...

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Bibliographic Details
Main Author: Costa, Itayguara Ribeiro
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 2004
Subjects:
Online Access:COSTA, Itayguara Ribeiro. Estudos cromossomaticos em especies de Myrtaceae Juss. no sudeste do Brasil. 2004. 80fl. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/314952>. Acesso em: 3 ago. 2018.
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Dada a sua grande riqueza de espécies, ocorrência em diferentes tipos de ambientes e grande semelhança morfológica entre suas espécies, apresenta inúmeros problemas taxonômicos. Estudos cromossômicos em espécies de Myrtaceae neotropicais (subfamília Myrtoideae) ainda são escassos. Grande parte dos estudos realizados concentra-se em espécies autralianas e africanas (subfamílias Leptospermoideae e Chamelaucioideae). Nas Myrtoideae, tem-se indicação de que a poliploidia é freqüente, ao contrário do restante da família, onde predominam espécies displóides. Estes estudos objetivaram: 1) contribuir para o conhecimento cromossômico da família, mediante a determinação de números cromossômicos; 2) fornecer subsídios para o entendimento da circunscrição e delimitação de suas espécies; 3) avaliar a importância da poliploidia na evolução do grupo e 4) fazer inferências sobre o processo reprodutivo de algumas espécies. A constância do número diplóide 2n=22 (exceto para os poliplóides) e o pequeno tamanho dos cromossomos dificultaram o uso de dados cariotípicos como subsídio à taxonomia da família Myrtaceae. A ocorrência de n=11 e 2n=22 em todas as espécies, distribuídas em todos os nove gêneros analisados, distribuídos nas diferentes subtribos (Eugeniinae, Myrciinae e Myrtiinae), não subsidia o esclarecimento de dúvidas taxonômicas, como a distinção ou junção dos gêneros Myrcia, Marlierea e Gomidesia e entre Myrciaria e Plinia. A ocorrência de poliploidia nos diferentes gêneros, em meio a outras espécies diplóides, não tem valor como caráter taxonômico em nível genérico. Foi possível verificar a ocorrência de raças cromossômicas (citótipos) diferenciadas pelo nível de ploidia em várias espécies. Foi confirmada a freqüente ocorrência de poliploidia (20% das espécies analisadas) ao contrário das variações por disploidia. Não foi verificada nenhuma anormalidade no processo meiótico, o que dá indícios de regularidade no processo de reprodução sexuada Abstract: Myrtaceae is one of the most representative families in southeast Brazilian vegetational formations (savanna, ¿campos rupestres¿, atlantic forest and deciduos forest). Given the great number of species, morphological similarities between species and occurrence in varied habitats, the family presents many taxonomic problems. Chromosomic studies in Neotropical species of Myrtaceae (Myrtoideae) are still scarce. Most of the previously accomplished studies documented Australian and African species (Leptospermoideae and Chamelaucioideae). In the Myrtoideae, it is known that poliploidy is frequent, in opposition to the remainder of the family, where disploid species predominate. These studies aimed to: 1) contribute to the chromosomic knowledge of the family, by means of the chromosomic numbers determination; 2) supply subsidies for towards the circunscription and delimitation of the species; 3) evaluate the importance of poliploidy in the evolution of the group and 4) derive inferences on the reproductive processes of the some species. The constancy of the diploid number 2n=22 (with exception of poliploids) and the small chromosome size complicated the use of the karyotypic data as subsidies to taxonomy of the Myrtaceae family. The occurrence of n=11 and 2n=22 in all species of the genera analized, doesn't clarify taxonomic doubts, such as the unification or separation of genera like Myrcia, Marlierea and Gomidesia and Myrciaria and Plinia. Poliploidy occurrence in different genera, amongst diploid species, has no value as a taxonomic character at the generic level. 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