Germinação e dormencia em sementes em desenvolvimento de Bixa orellana L. : aspectos fisiologicos e estruturais
Orientador: Maria de Fatima D. A. Pereira === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-07-13T22:36:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Amaral_LourdesI.V.do_M.pdf: 15686096 bytes, checksum: cd23f846bd1fb62efb35e05c567b28d1 (MD5...
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Orientador: Maria de Fatima D. A. Pereira === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-07-13T22:36:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1990 === Resumo: O objetivo deste trabalho foi investigar a aquisição da capacidade germinativa e o estabelecimento da dormência em sementes em desenvolvimento de Bixa orellana (urucum). Sementes imaturas de B. orellana não germinam durante os estádios iniciais de seu desenvolvimento. As sementes adquirem a capacidade germinativa máxima quando apresentam teores de umidade entre 50-60 %. Nesta fase as sementes atingem seu grau máximo de acúmulo de matéria seca. A dormência se estabelece quando a semente apresenta um conteúdo de água em torno de 10%. A faixa de temperatura ótima para a germinação destas sementes está entre 25 e 30ºC. Regimes de temperaturas alternadas não promovem a sua germinação acima daquela apresentada pelas sementes em temperaturas constantes. A luz não tem efeito na germinação das sementes de urucum, pois a porcentagem de germinação das sementes intactas expostas à luz e escuro contínuo foi baixa em ambos os tratamentos. Entre os vários tratamentos de quebra. da dormência testados, os mais efetivos foram a escarificação mecânica e a química. A escarificação térmica, além de ineficaz na promoção da germinação, causou a perda da viabilidade das sementes em alguns casos. Sementes de urucum, quando escarificadas, apresentam uma taxa de embebição superior àquela apresentada por sementes intactas. Assim, esta espécie apresenta-se dormente devido à impermeabilidade da testa à água, ao nível do tegma. Nesta espécie vai ocorrendo um espessamento gradual do tegma, especialmente na região da camada paliçádica, durante o desenvolvimento da semente. No estádio mais imaturo (E1) as paredes não se apresentam espessadas. Este espessamento começa a ser evidenciado a partir do E2 e se acentua com o avanço da idade até atingir a maturidade no E7. Neste estádio as sementes apresentam-se impermeáveis à água. As principais substâncias químicas envolvidas neste processo são a celulose e as hemiceluloses. A lignina não tem papel na impermeabilização das sementes nesta espécie. Através do estudo com microscopia de polarização e uso de compensador foi proposto um modelo de deposição diferenciada e gradual de celulose nas células paliçádicas. A região superior da camada paliçádica se espessa muito mais do que a região basal até atingir o seu máximo em E7. A extração com NaOH mostrou que hemiceluloses estão presentes na região superior da camada paliçádica. Assim, a deposição intensa de celulose, principalmente na região apical, associada a uma deposição mais discreta de hemicelulose nos espaços microcapilares da estrutura da celulose, devem ser as responsáveis pela
impermeabilização das sementes nesta espécie === Mestrado === Biologia Vegetal === Mestre em Ciências Biológicas |
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