Avaliação in vivo e in vitro da atividade anti-plasmodial da violaceina extraida da Chromobacterium violaceum

Orientador: Fabio Trindade Maranhão Costa === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-08-12T06:37:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lopes_StefanieCostaPinto_M.pdf: 23177514 bytes, checksum: 4171205441f1112d18413fd5eed95ac3...

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Bibliographic Details
Main Author: Lopes, Stefanie Costa Pinto, 1983-
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 2008
Subjects:
Online Access:LOPES, Stefanie Costa Pinto. Avaliação in vivo e in vitro da atividade anti-plasmodial da violaceina extraida da Chromobacterium violaceum. 2008. 145 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/316727>. Acesso em: 12 ago. 2018.
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Avaliação in vivo e in vitro da atividade anti-plasmodial da violaceina extraida da Chromobacterium violaceum
description Orientador: Fabio Trindade Maranhão Costa === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-08-12T06:37:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lopes_StefanieCostaPinto_M.pdf: 23177514 bytes, checksum: 4171205441f1112d18413fd5eed95ac3 (MD5) Previous issue date: 2008 === Resumo: A violaceína é um pigmento violeta extraído da bactéria Gram-negativa Chromobacterium violaceum. Diversos trabalhos atribuíram à violaceína diferentes atividades biológicas tais como bactericida, antiviral, fungicida e antitumoral. Os efeitos da violaceína também foram observados contra protozoários patogênicos, como Leishmania sp e Trypanossoma sp. Neste trabalho, avaliamos a atividade antimalárica da violaceína in vitro e in vivo contra Plasmodium humano e murino, respectivamente. Neste sentido, a violaceína se mostrou tão eficiente quanto o quinino em eliminar P. falciparum (3D7), mas três vezes menos eficiente que a cloroquina. Além disso, não encontramos diferença na sua atividade contra formas jovens e maduras, mostrando uma atuação similar nos diferentes estágios de desenvolvimento do parasita. Os experimentos in vivo utilizando camundongos infectados com PcchAS tratados por 11 dias consecutivos (0-10) revelaram uma potente atividade desta droga, inibindo o desenvolvimento parasitário em até 86% no pico da parasitemia. Também foi encontrado 60% de inibição quando o tratamento iniciou-se 5 dias após o estabelecimento da infecção. Quando administrada em animais infectados com uma cepa murina letal (PcchAJ), a violaceína protegeu 80% dos animais, em contraste à 100% de mortalidade dos animais não tratados. A comparação do ED50 demonstrou que a violaceína é tão eficiente quanto o artesunato e 2 vezes mais ativa que a cloroquina, sob as mesmas condições de tratamento. Finalmente, animais naive tratados com a violaceína durante 11 dias consecutivos não mostraram alterações na densidade de glóbulos vermelhos e no peso. Também não foi observado nenhum dano morfológico nos cortes histológicos. Coletivamente, estes resultados demonstram claramente o potencial antimalárico da violaceína e abre perspectivas para o entendimento dos mecanismos envolvidos na inibição parasitária por este composto. === Abstract: Violacein is a violet pigment extracted from the bacteria Gram-negative Chromobacterium violaceum. Growing bodies of evidences have implicated violacein as an antimicrobial, antifungal, antitumoral, and a moderate trypanocidal and leishmanial activity has also been observed. Herein, we evaluated the anti-malarial activity of violacein against murine and human-derived Plasmodium. Indeed, violacein showed to be efficient in killing P. falciparum (3D7 strain) as much as quinine, but 3 fold less pronounced than chloroquine. Moreover, this anti-Plasmodial activity detected was direct against both young and mature stages of this human parasite. In vivo experiments in P. c. chabaudi AS (PcchAS) infected mice treated during 10 consecutive days after infection (0-10) revealed a powerful activity of this drug, by inhibiting parasite burden up to 86%. Also, 60% of inhibition was noticed when violacein was administrated 5 days after infection establishment. When administrated in mice infected with a lethal strain of murine-derived Plasmodium (PcchAJ) violacein protected 80% of these mice, in contrast to 100% of mortality reported to the non-treated animals. ED50 comparisons demonstrated that violacein was efficient as much as artesunate and twice more active than chloroquine. Finally, naïve mice inject with violacein during 10 consecutive days did not display alterations on red blood cell density; weight and neither morphological damages were noticed in spleen and liver histological sections. Collectively, these data clearly demonstrated the anti-malarial effect of violacein and open perspectives to understating the mechanisms involved in killing this parasite by this compound. === Mestrado === Imunologia === Mestre em Genética e Biologia Molecular
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Diversos trabalhos atribuíram à violaceína diferentes atividades biológicas tais como bactericida, antiviral, fungicida e antitumoral. Os efeitos da violaceína também foram observados contra protozoários patogênicos, como Leishmania sp e Trypanossoma sp. Neste trabalho, avaliamos a atividade antimalárica da violaceína in vitro e in vivo contra Plasmodium humano e murino, respectivamente. Neste sentido, a violaceína se mostrou tão eficiente quanto o quinino em eliminar P. falciparum (3D7), mas três vezes menos eficiente que a cloroquina. Além disso, não encontramos diferença na sua atividade contra formas jovens e maduras, mostrando uma atuação similar nos diferentes estágios de desenvolvimento do parasita. Os experimentos in vivo utilizando camundongos infectados com PcchAS tratados por 11 dias consecutivos (0-10) revelaram uma potente atividade desta droga, inibindo o desenvolvimento parasitário em até 86% no pico da parasitemia. Também foi encontrado 60% de inibição quando o tratamento iniciou-se 5 dias após o estabelecimento da infecção. Quando administrada em animais infectados com uma cepa murina letal (PcchAJ), a violaceína protegeu 80% dos animais, em contraste à 100% de mortalidade dos animais não tratados. A comparação do ED50 demonstrou que a violaceína é tão eficiente quanto o artesunato e 2 vezes mais ativa que a cloroquina, sob as mesmas condições de tratamento. Finalmente, animais naive tratados com a violaceína durante 11 dias consecutivos não mostraram alterações na densidade de glóbulos vermelhos e no peso. Também não foi observado nenhum dano morfológico nos cortes histológicos. Coletivamente, estes resultados demonstram claramente o potencial antimalárico da violaceína e abre perspectivas para o entendimento dos mecanismos envolvidos na inibição parasitária por este composto. Abstract: Violacein is a violet pigment extracted from the bacteria Gram-negative Chromobacterium violaceum. 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When administrated in mice infected with a lethal strain of murine-derived Plasmodium (PcchAJ) violacein protected 80% of these mice, in contrast to 100% of mortality reported to the non-treated animals. ED50 comparisons demonstrated that violacein was efficient as much as artesunate and twice more active than chloroquine. Finally, naïve mice inject with violacein during 10 consecutive days did not display alterations on red blood cell density; weight and neither morphological damages were noticed in spleen and liver histological sections. Collectively, these data clearly demonstrated the anti-malarial effect of violacein and open perspectives to understating the mechanisms involved in killing this parasite by this compound. Mestrado Imunologia Mestre em Genética e Biologia Molecular 2008 2018-08-12T06:37:45Z 2018-08-12T06:37:45Z info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis LOPES, Stefanie Costa Pinto. Avaliação in vivo e in vitro da atividade anti-plasmodial da violaceina extraida da Chromobacterium violaceum. 2008. 145 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/316727>. Acesso em: 12 ago. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/316727 por info:eu-repo/semantics/openAccess 145 p. : il. application/pdf [s.n.] Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular reponame:Repositório Institucional da Unicamp instname:Universidade Estadual de Campinas instacron:UNICAMP