Efeito do ômega-3 em músculos de animais distróficos da linhagem mdx

Orientador: Maria Julia Marques === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-08-20T01:04:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mauricio_AdrianaFogagnolo_M.pdf: 1763243 bytes, checksum: bb94a0eae96254b7325735da6a1f32c7 (MD5) Pr...

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Bibliographic Details
Main Author: Maurício, Adriana Fogagnolo, 1987-
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 2012
Subjects:
Online Access:MAURÍCIO, Adriana Fogagnolo. Efeito do ômega-3 em músculos de animais distróficos da linhagem mdx. 2012. 53 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/317764>. Acesso em: 19 ago. 2018.
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Distrofia muscular de Duchenne
Inflamação
Fibrose
Ácidos graxos Ômega-3
Mdx mice
Duchenne muscular dystrophy,
Inflammation
Fibrosis
Omega-3 fatty acids
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Maurício, Adriana Fogagnolo, 1987-
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Maurício, Adriana Fogagnolo, 1987-
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No. of bitstreams: 1 Mauricio_AdrianaFogagnolo_M.pdf: 1763243 bytes, checksum: bb94a0eae96254b7325735da6a1f32c7 (MD5) Previous issue date: 2012 Resumo: Na Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) e no camundongo mdx, modelo experimental da DMD, a ausência de distrofina promove instabilidade do sarcolema e degeneração muscular progressiva. O processo inflamatório que se instala contribui de forma significativa para a fisiopatologia da doença, sendo que antiinflamatórios esteroides são amplamente utilizados para a terapia da DMD. Entretanto, em decorrência da sua ação pouco efetiva e dos efeitos colaterais outras drogas são investigadas com o objetivo de substituir o uso dos corticoides. Em estudo prévio, demonstramos que o ácido eicosapentaenoico, em uma forma altamente purificada, atenuou a mionecrose em músculos esqueléticos de camundongos mdx durante os estágios iniciais da doença. No presente trabalho, verificamos se diferentes formas de ácidos graxos disponíveis comercialmente para o consumo humano (cápsulas de ômega-3 e sementes de linhaça) também teriam efeito protetor nos músculos distróficos, principalmente nos estágios tardios da doença, em que há comprometimento do músculo cardíaco. Animais mdx jovens (14 dias de idade) receberam ômega-3 diariamente, durante 16 dias, via gavagem. Animais mdx idosos (8 meses de idade) receberam sementes de linhaça durante 5 meses. Animais controle mdx, jovens e idosos, receberam óleo mineral e nenhum complemento alimentar, respectivamente. Nos animais jovens, o ômega-3 melhorou a distrofinopatia, reduzindo a mionecrose e o processo inflamatório no músculo mais afetado, o diafragma. Nos animais idosos, a linhaça resultou em melhora da distrofinopatia no diafragma. Entretanto, a fibrose cardíaca, que caracteriza morfologicamente a cardiomiopatia dos animais idosos mdx, não foi alterada pela linhaça, provavelmente devido a diferenças de metabolismo de ácidos graxos entre os músculos esquelético e cardíaco. Sugere-se que ácidos graxos ômega-3, em formulações disponibilizadas comercialmente para uso humano, são potencialmente úteis para o tratamento das distrofinopatias dos músculos estriados esqueléticos, nos estágios inicial e tardio da doença Abstract: In Duchenne muscular dystrophy (DMD) and in the mdx mice model of DMD, absence of dystrophin promotes instability of the sarcolemma and progressive muscle degeneration. The inflammatory process contributes significantly to the pathophysiology of the disease. Anti-inflammatory steroids are widely used for DMD therapy. However, due to its ineffective action and their side effects, other drugs are investigated in order to replace the use of corticosteroids. Previously, we have demonstrated that eicosapentaenoic acid in a highly purified form inhibit myonecrosis in skeletal muscles of mdx mice during the early stages of the disease. In the present study, we have verified whether different forms of commercially available fatty acids for human (capsules of omega-3 and flaxseed) would also have a protective effect in dystrophic muscles, especially in the later stages of the disease, when cardiac muscle is also affected. Young mdx mice (14 days old) received omega-3 daily for 16 days via gavage. Older mdx mice (8 months old) received flaxseed for 5 months. mdx control group, young and old, received mineral oil and no food supplement, respectively. In young mice, omega-3 inhibits the dystrophinopathy, reducing myonecrosis and inflammatory process in the most affected muscle, the diaphragm. In aged animals, flaxseed resulted in improvement of dystrophinopathy only in the diaphragm. 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