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Previous issue date: 2007 === Objetivo: Determinar a relação entre carga viral durante a gestação e
transmissão materno fetal (TMF) do HIV.
Método: Estudo de Coorte retrolactivo que incluiu todas as gestantes atendidas
em dois centros do Brasil (Hospital Ipiranga e UNIFESP) de 1999 a dezembro
de 2006. A gestação foi dividida em três períodos, antes de 14 semanas, de 14
a 276/7 e a partir de 28 semanas. O período periparto também foi computado. A
maior carga viral em cada período foi considerada como carga viral de
exposição para cada gestante.
Resultados: Foram estudadas 613 gestantes, sendo que 63 foram excluídas
da análise devido abandono do pré-natal (33), abortamento (11), óbito fetal (10)
e falta de informação sobre carga viral ou tratamento anti-retroviral (9). Não
houve TMF do HIV nestas 9 mulheres excluídas. A taxa de TMF do HIV foi de
0,54%(3/550 IC 95% 0,11- 1,58%). Os recém nascidos não foram
amamentados. A mediana de carga viral a qual as gestantes ficaram expostas
no período anterior a 14ª. semana foi 10.000 cópias/ml(P25-75 990 – 54.900
cópias/ml), de 14 a 276/7 foi 7.900 cópias/ml(P25-75 547,75 – 42625 cópias/ml) e
a partir de 28 semanas menor que 400 cópias/ml(P25-75 < 400 – 4870
cópias/ml) A mediana de carga viral periparto foi menor que 400 cópias/ml P25-
75 <400 - <4000 cópias/ml) A TMF do HIV para gestantes expostas a mais de
1.000 cópias/ml durante as primeiras 14 semanas de gestação 0,49%(2/404; IC
95% 0,06 – 1,77), não foi diferente daquelas expostas a cargas virais menores
ou iguais a 1.000 cópias/ml foi 0%(0/134;) [p=1].De forma semelhante de 14 a
276/7 semanas a taxa de transmissão foi similar nos grupos, com carga viral
menor (0%; 0/151) e maior/igual (0,51% ; 2/392; IC 95% 0,06 – 1,84%) a 1.000
cópias/ml (p=1) A taxa de transmissão das mulheres expostas a cargas virais
iguais ou maiores que 1.000 cópias/ml a partir de 28 semanas e no periparto
foram 0,93% (2/214, p=0,51) e 2,44%(2/82, p=0,023) respectivamente.
Conclusões: A transmissão intra-útero do HIV parece não ser influenciada
pela carga viral durante as primeiras 28 semanas de gestação. === Objective: Determine the relation between VL during pregnancy and MTCT.
Methods: Records of HIV-infected pregnant women in two centers in Brazil,(Hospital
Ipiranga and UNIFESP) from 1999 to 2006 were analyzed. Three pregnancy periods
were considered: earlier than 14 weeks; 14 to 276
/7 weeks; and 28 weeks of gestation or
more. Peripartum HIV exposure was also computed. Exposure was the maximum viral
load in each period.
Results: 613 HIV-infected pregnant women were evaluated, but 63 were excluded.
MTCT rate was 0,54% (3/550 - CI95 0.11-1.58%). Newborns were not breast-fed.
Median viral load for the earlier-than-14-week period was 10,000 copies/mL (P25-75 990-
54,900 copies/mL), 7,900 copies/mL (P25-75 547,75-42,625 copies/mL) for the 14-to-
276
/7-week period, and lower than 400 copies/mL (P25-75 <400-4,870 copies/mL) after
the 28-week period Peripartum median viral load was lower than 400 copies/mL (P25-75
<400-<400 copies/mL). MTCT in mothers with VL ≥1,000 copies/mL during the first
14 weeks (0.49%, 2/404) was not different from those with VL <1,000 copies/mL
(0.0%, 0/134, p=1). Analogously, in the 14-to-276
/7-week period, MTCT was similar in
groups with VL higher (0.51%, 2/392) or lower (0%, 0/151) than 1,000 copies/mL
(p=1). Regarding VL >1,000 copies/mL at 28-weeks-or-later and at peripartum periods,
MTCT rates were 0.93% (2/214, p = 0,15) and 2.4% (2/82, p = 0,023), respectively.
Conclusions: Intrauterine transmission does not seem to be influenced by HIV viraemia
during the first 28 weeks of pregnancy. === BV UNIFESP: Teses e dissertações
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