Summary: | Antiplatelet agents in the perioperative period of non-cardiac surgeries and the decision making between maintaining or suspending.Juliana Maria Dantas Mendonça Borges.2018
INTRODUCTION: In daily clinical practice there is the dilemma between maintaining or suspending antiplatelet agents in the perioperative period of non-cardiac surgeries. OBJECTIVES: To describe the prescribing pattern of antiplatelet agents in the perioperative period of noncardiac surgeries. METHODS: A cross-sectional study was carried out from October 2014 to October 2016 in a hospital. The study-dependent variable was the divergent therapy recommendations of the guidelines of the Brazilian Society of Cardiology (SBC). The independent variables included some characteristics, those responsible for the management and the causes of non adherence to the guidelines. Variables were included in the multivariate model. The analysis was based on the odds ratio (OR) and its respective 95% confidence interval (CI), estimated by logistic regression with a significance level of 5%. RESULTS: The sample consisted of adult patients undergoing non-cardiac surgeries using aspirin or clopidogrel (n = 161). The prescription of these drugs was in disagreement with that recommended by the guidelines in 80.75% of the sample. Surgeons performed the largest number (n = 63) of disagreeing guidelines. After the multivariate analysis, it was observed that patients with a higher level of education (OR = 0.24; 95% CI 0.07-0.78) and those with a previous episode of acute myocardial infarction (MI) (OR = 0,18; 95% CI 0.04-0.95), are more likely to use the therapy in agreement. CONCLUSION: Positive association between the educational level of the patients or previous history of AMI with the use of ASA and clopidogrel in the perioperative period of noncardiac surgeries. However, the divergences in the conduct reinforce the need to define internal protocols. === INTRODUÇÃO: Na prática clínica diária há o dilema entre manter ou suspender os antiagregantes plaquetários em perioperatório de cirurgias não cardíacas.
OBJETIVOS: Descrever o padrão de prescrição de antiagregantes plaquetários em periopetaratório de cirurgias não cardíacas.
MÉTODOS: Estudo transversal, realizado de outubro de 2014 a outubro de 2016 em hospital. A variável dependente do estudo foi a terapia divergente das recomendações das diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). As variáveis independentes incluíram algumas características, os responsáveis pelo manejo e as causas de não adesão às diretrizes. As variáveis foram incluídas no modelo multivariado. A análise baseou-se no valor de oddsratio (OR) e seu respectivo intervalo de confiança (IC) de 95%, estimados por regressão logística com um nível de significância de 5%.
RESULTADOS: A amostra foi composta de pacientes adultos submetidos a cirurgias não cardíacas e que faziam uso de ácido acetilsalicílico (AAS) ou clopidogrel (n= 161). A prescrição destes medicamentos esteve em desacordo com o preconizado pelas diretrizes em 80,75% da amostra. Os cirurgiões realizaram o maior número (n=63) de orientações em desacordo. Após a análise multivariada, observou-se que os pacientes com nível de escolaridade superior (OR=0,24; IC95% 0,07-0,78) e aqueles com episódio prévio de infarto agudo do miocárdio (IAM) (OR=0,18; IC95% 0,04-0,95), possuem maior chance de utilizar a terapia em concordância.
CONCLUSÃO: Associação positiva entre o nível de escolaridade dos pacientes ou história prévia de IAM com o manejo do uso de AAS e clopidogrel em perioperatório de cirurgias não cardíacas. Porém, as divergências nas condutas reforçam a necessidade de definição de protocolos internos. === Aracaju
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