Pressão arterial elevada em crianças e adolescentes com excesso de peso: associação com biomarcadores hormonais e inflamatório

Made available in DSpace on 2015-09-25T12:18:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliana Andreia Fernandes Noronha.pdf: 991874 bytes, checksum: bf45df5d77d1c19a002a4c8ce73815ad (MD5) Previous issue date: 2011-06-20 === INTRODUCTION: Childhood obesity is a concern and it is associated with t...

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Bibliographic Details
Main Author: Noronha, Juliana Andreia Fernandes
Other Authors: Medeiros, Carla Campos Muniz
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual da Paraíba 2015
Subjects:
Online Access:http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1690
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Saúde Pública
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Hypertension
Public Health
Teenager
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA
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Noronha, Juliana Andreia Fernandes
Pressão arterial elevada em crianças e adolescentes com excesso de peso: associação com biomarcadores hormonais e inflamatório
description Made available in DSpace on 2015-09-25T12:18:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliana Andreia Fernandes Noronha.pdf: 991874 bytes, checksum: bf45df5d77d1c19a002a4c8ce73815ad (MD5) Previous issue date: 2011-06-20 === INTRODUCTION: Childhood obesity is a concern and it is associated with the main metabolic and cardiovascular diseases. Its prevalence has been increasing, in all age groups, significantly so in developing countries, and has become a Public Health problem. The risk of a child or adolescent presenting hypertension is also associated with the degree of obesity, levels of leptin, insulin and high-sensitivity c- reactive protein. OBJECTIVES: To check on the prevalence of high blood pressure in obese or overweight children and adolescents and its association with leptin, insulin and high-sensitivity C-reactive protein. METHODOLOGY: A cross-sectional study with a sample of 200 children and adolescents aged between 2 and 18 years old, diagnosed as being overweight or obese. Anthropometric data were obtained: body mass index, waist circumference and blood pressure were measured. The systolic or diastolic blood pressure was classified as normal below the 90th percentile for gender, age and stature, and high at or above the 90 percentile. Laboratory tests on leptin, insulin and high-sensitivity c- reactive protein were conducted after the subjects had fasted for 12 hours. Insulin resistance was assessed using the homeostasis model assessment for insulin resistance (HOMA-IR) index, with HOMA-IR &#8805; 2.5 being considered abnormal. To evaluate the cardiovascular risk, high-sensitivity c-reactive protein was used, with values greater than 3mg/L considered as indicating a high risk of cardiovascular event. The systolic and diastolic blood pressures were divided into quartiles, and assessing the association between blood pressure, clinical and laboratory variables was conducted using the chi-square and ANOVA Oneway tests. Data were analyzed with an SPSS version 17 program and a confidence interval of 95% was considered. RESULTS: Of the 200 children and adolescents, 128 (64%) were female, 123 (61.5%) were adolescents, 132 (66%) had severe obesity and 159 (79.5%) had an abnormal waist circumference. Most of the 170 individuals (89%) had a history of hypertension. High systolic and/or diastolic blood pressure was observed in 141 (70.5%) of the population studied, the prevalence of high diastolic blood pressure (64.5%) being greater than high systolic blood pressure (37.5%). The average values of leptin and high-sensitivity c- reactive protein were significantly higher in adolescents with high systolic blood pressure than those with normal systolic blood pressure. High-sensitivity c-reactive protein > 3mg/dl was associated with high systolic blood pressure (p=0.031), in the adolescents, with a 2-fold greater chance of their having abnormal systolic blood pressure than those with normal high-sensitivity c-reactive protein [OR=2.350 (1.075 - 5.141)]. The average value of insulin (p=0.009), leptin (p <0.000), high-sensitivity c-reactive protein (p=0.058), and of HOMA-IR (p=0.006) increased significantly in accordance with the quartiles of systolic blood pressure, a fact which was not observed in those for diastolic blood pressure. CONCLUSION: High blood pressure was markedly present among overweight children and adolescents, indicating that the high level of body fat is altering the mechanisms responsible for the proper functioning of the cardiovascular system. Only systolic blood pressure was shown to be associated with hormonal biomarkers (leptin and insulin) and inflammatory ones (high-sensitivity c- reactive protein). Interventions to control obesity can represent one of the major actions aimed at preventing and controlling high BP, and thus at minimizing the cardiovascular consequences in this population. === INTRODUÇÃO: A obesidade infantil é preocupante e está relacionada com as principais doenças metabólicas e cardiovasculares. Sua prevalência vem aumentando, em todas as faixas etárias, de forma significante nos países emergentes, tornando-se um problema de Saúde Pública. O risco de uma criança ou adolescente apresentar hipertensão pode também estar associado ao grau de obesidade, níveis de leptina, insulina e proteína c-reativa ultra-sensível. OBJETIVOS: Verificar a prevalência de pressão arterial elevada em crianças e adolescentes obesos ou com sobrepeso e sua associação com leptina, insulina e proteína c-reativa ultrasensível. METODOLOGIA: Estudo transversal com uma amostra de 200 crianças e adolescentes, entre 2 e 18 anos, com diagnóstico de sobrepeso ou obesidade. Foram obtidos dados antropométricos, índice de massa corpórea, circunferência abdominal e aferido a pressão arterial. A pressão arterial sistólica ou diastólica foi classificada como normal abaixo do percentil 90 para gênero, idade e estatura; e elevada acima ou no percentil 90. Os exames laboratoriais, leptina, insulina e proteína c-reativa ultra-sensível, foram realizados após jejum de 12 horas. A resistência insulínica foi avaliada através do índice homeostasis model assessment for insulin resistance (HOMA-IR), sendo considerado alterado HOMA-IR &#8805; 2,5. Para avaliação do risco cardiovascular foi utilizado o proteína c-reativa ultra-sensível, sendo considerado risco elevado para evento cardiovascular os valores maiores que 3mg/L. A pressão arterial sistólica e diastólica foram distribuídas em quartis e a avaliação da associação entre pressão arterial, as variáveis clínicas e laboratoriais foram realizadas através do teste qui-quadrado e do ANOVA Oneway. Os dados foram analisados no SPSS versão 17 e foi considerado um intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Das 200 crianças e adolescentes, 128 (64%) eram do gênero feminino, 123 (61,5%) eram adolescentes, 132 (66%) tinham obesidade grave e 159 (79,5%) tinham circunferência abdominal alterada. A maioria dos indivíduos 170 (89%) tinha antecedentes de hipertensão. A pressão arterial sistólica e/ou diastólica elevada foi observada em 141 (70,5%) da população estudada, sendo a prevalência de pressão arterial diastólica (64,5%) elevada maior do que a pressão arterial sistólica (37,5%). Os valores médio de leptina e de proteína c-reativa ultra-sensível foram significamente maiores nos adolescentes com pressão arterial sistólica elevada do que os com pressão arterial sistólica normal. A proteína c-reativa ultra-sensível > 3mg/dl esteve associado a pressão arterial sistólica elevada (p=0,031), nos adolescentes, apresentando uma chance 2 vezes maior de terem a pressão arterial sistólica alterada, do que aqueles com proteína creativa ultra-sensível normal [OR=2,350 (1,075 5,141)]. O valor médio da insulina (p=0,009), leptina (p<0,000), proteína c-reativa ultra-sensível (p=0,058), e do HOMA-IR (p=0,006) aumentaram significativamente de acordo com os quartis da pressão arterial sistólica, fato este não observado na pressão arterial diastólica. CONCLUSÃO: A pressão arterial elevada se fez presente de forma marcante entre crianças e adolescentes com excesso de peso, indicando que o elevado nível de gordura corporal esteja alterando os mecanismos responsáveis pelo funcionamento adequado do aparelho cardiovascular. Apenas a pressão arterial sistólica mostrou-se associada aos biomarcadores hormonais (leptina e insulina) e inflamatórios (proteína c-reativa ultra-sensível). Intervenções para o controle da obesidade podem representar uma das principais ações voltadas à prevenção e controle da PA elevada minimizando as consequências cardiovasculares nessa população.
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Its prevalence has been increasing, in all age groups, significantly so in developing countries, and has become a Public Health problem. The risk of a child or adolescent presenting hypertension is also associated with the degree of obesity, levels of leptin, insulin and high-sensitivity c- reactive protein. OBJECTIVES: To check on the prevalence of high blood pressure in obese or overweight children and adolescents and its association with leptin, insulin and high-sensitivity C-reactive protein. METHODOLOGY: A cross-sectional study with a sample of 200 children and adolescents aged between 2 and 18 years old, diagnosed as being overweight or obese. Anthropometric data were obtained: body mass index, waist circumference and blood pressure were measured. The systolic or diastolic blood pressure was classified as normal below the 90th percentile for gender, age and stature, and high at or above the 90 percentile. Laboratory tests on leptin, insulin and high-sensitivity c- reactive protein were conducted after the subjects had fasted for 12 hours. Insulin resistance was assessed using the homeostasis model assessment for insulin resistance (HOMA-IR) index, with HOMA-IR &#8805; 2.5 being considered abnormal. To evaluate the cardiovascular risk, high-sensitivity c-reactive protein was used, with values greater than 3mg/L considered as indicating a high risk of cardiovascular event. The systolic and diastolic blood pressures were divided into quartiles, and assessing the association between blood pressure, clinical and laboratory variables was conducted using the chi-square and ANOVA Oneway tests. Data were analyzed with an SPSS version 17 program and a confidence interval of 95% was considered. RESULTS: Of the 200 children and adolescents, 128 (64%) were female, 123 (61.5%) were adolescents, 132 (66%) had severe obesity and 159 (79.5%) had an abnormal waist circumference. Most of the 170 individuals (89%) had a history of hypertension. High systolic and/or diastolic blood pressure was observed in 141 (70.5%) of the population studied, the prevalence of high diastolic blood pressure (64.5%) being greater than high systolic blood pressure (37.5%). The average values of leptin and high-sensitivity c- reactive protein were significantly higher in adolescents with high systolic blood pressure than those with normal systolic blood pressure. High-sensitivity c-reactive protein > 3mg/dl was associated with high systolic blood pressure (p=0.031), in the adolescents, with a 2-fold greater chance of their having abnormal systolic blood pressure than those with normal high-sensitivity c-reactive protein [OR=2.350 (1.075 - 5.141)]. The average value of insulin (p=0.009), leptin (p <0.000), high-sensitivity c-reactive protein (p=0.058), and of HOMA-IR (p=0.006) increased significantly in accordance with the quartiles of systolic blood pressure, a fact which was not observed in those for diastolic blood pressure. CONCLUSION: High blood pressure was markedly present among overweight children and adolescents, indicating that the high level of body fat is altering the mechanisms responsible for the proper functioning of the cardiovascular system. Only systolic blood pressure was shown to be associated with hormonal biomarkers (leptin and insulin) and inflammatory ones (high-sensitivity c- reactive protein). Interventions to control obesity can represent one of the major actions aimed at preventing and controlling high BP, and thus at minimizing the cardiovascular consequences in this population. INTRODUÇÃO: A obesidade infantil é preocupante e está relacionada com as principais doenças metabólicas e cardiovasculares. Sua prevalência vem aumentando, em todas as faixas etárias, de forma significante nos países emergentes, tornando-se um problema de Saúde Pública. O risco de uma criança ou adolescente apresentar hipertensão pode também estar associado ao grau de obesidade, níveis de leptina, insulina e proteína c-reativa ultra-sensível. OBJETIVOS: Verificar a prevalência de pressão arterial elevada em crianças e adolescentes obesos ou com sobrepeso e sua associação com leptina, insulina e proteína c-reativa ultrasensível. METODOLOGIA: Estudo transversal com uma amostra de 200 crianças e adolescentes, entre 2 e 18 anos, com diagnóstico de sobrepeso ou obesidade. Foram obtidos dados antropométricos, índice de massa corpórea, circunferência abdominal e aferido a pressão arterial. A pressão arterial sistólica ou diastólica foi classificada como normal abaixo do percentil 90 para gênero, idade e estatura; e elevada acima ou no percentil 90. Os exames laboratoriais, leptina, insulina e proteína c-reativa ultra-sensível, foram realizados após jejum de 12 horas. A resistência insulínica foi avaliada através do índice homeostasis model assessment for insulin resistance (HOMA-IR), sendo considerado alterado HOMA-IR &#8805; 2,5. Para avaliação do risco cardiovascular foi utilizado o proteína c-reativa ultra-sensível, sendo considerado risco elevado para evento cardiovascular os valores maiores que 3mg/L. A pressão arterial sistólica e diastólica foram distribuídas em quartis e a avaliação da associação entre pressão arterial, as variáveis clínicas e laboratoriais foram realizadas através do teste qui-quadrado e do ANOVA Oneway. Os dados foram analisados no SPSS versão 17 e foi considerado um intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Das 200 crianças e adolescentes, 128 (64%) eram do gênero feminino, 123 (61,5%) eram adolescentes, 132 (66%) tinham obesidade grave e 159 (79,5%) tinham circunferência abdominal alterada. A maioria dos indivíduos 170 (89%) tinha antecedentes de hipertensão. A pressão arterial sistólica e/ou diastólica elevada foi observada em 141 (70,5%) da população estudada, sendo a prevalência de pressão arterial diastólica (64,5%) elevada maior do que a pressão arterial sistólica (37,5%). Os valores médio de leptina e de proteína c-reativa ultra-sensível foram significamente maiores nos adolescentes com pressão arterial sistólica elevada do que os com pressão arterial sistólica normal. A proteína c-reativa ultra-sensível > 3mg/dl esteve associado a pressão arterial sistólica elevada (p=0,031), nos adolescentes, apresentando uma chance 2 vezes maior de terem a pressão arterial sistólica alterada, do que aqueles com proteína creativa ultra-sensível normal [OR=2,350 (1,075 5,141)]. O valor médio da insulina (p=0,009), leptina (p<0,000), proteína c-reativa ultra-sensível (p=0,058), e do HOMA-IR (p=0,006) aumentaram significativamente de acordo com os quartis da pressão arterial sistólica, fato este não observado na pressão arterial diastólica. CONCLUSÃO: A pressão arterial elevada se fez presente de forma marcante entre crianças e adolescentes com excesso de peso, indicando que o elevado nível de gordura corporal esteja alterando os mecanismos responsáveis pelo funcionamento adequado do aparelho cardiovascular. Apenas a pressão arterial sistólica mostrou-se associada aos biomarcadores hormonais (leptina e insulina) e inflamatórios (proteína c-reativa ultra-sensível). 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