Avaliação das ações de controle da tuberculose no município de Campina Grande-PB

Made available in DSpace on 2015-09-25T12:23:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ValkeniaAlvesSilva.pdf: 2095017 bytes, checksum: e1266e96d8079940733091b12b37e198 (MD5) Previous issue date: 2011-08-08 === This study aimed to evaluate the actions of tuberculosis control in Campina Grande-PB. This is a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, Valkênia Alves
Other Authors: Cardoso, Maria Aparecida Alves
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual da Paraíba 2015
Subjects:
Online Access:http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2181
Description
Summary:Made available in DSpace on 2015-09-25T12:23:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ValkeniaAlvesSilva.pdf: 2095017 bytes, checksum: e1266e96d8079940733091b12b37e198 (MD5) Previous issue date: 2011-08-08 === This study aimed to evaluate the actions of tuberculosis control in Campina Grande-PB. This is a study performed by the adaptation of instruments of the Primary Care Assessment Tool (PCAT), prepared by Satrfield (2002), adapted and validated to Brazil by Macincko and Almeida (2006), adjusted for TB by Villa and Ruffino-Netto (2009). The study included 116 TB patients diagnosed from May/2010 to January/2009 living in the city of Campina Grande- PB. Interviwees answered each question using a questionary with Likert scales of five scores. Data were analyzed using the nonparametric Kruskal-Wallis (H Test), which is a non- parametric ANOVA with a criterion of classification. As a posteriori test was used Dunn's method to compare in pairs the matters referred and check the statistical differences. There were more male, incomplete elementary education and masonry housing . Patients do not seek the APS as a gateway to the health system, most diagnosis of TB was made by secondary care services and tertiary. About the variables of access to diagnosis, 43.2% of TB patients had no difficulties of getting access to care (3.91), 49.4% always managed medical consultation within 24 hours (3.65); 56.7% never or rarely had difficulty on getting around (3.67), 44.5% of patients always lost days of work (2.87), 62.9% used motorized transport (2.68), 56, 8% had to pay for transportation (2.69) to go to the SS and 53.1% did not seek the nearest health unit to their home when they started to show the first symptoms of TB, the only variable that is statistically significant. It was observed that the conformation that are organized as health services have weaknesses in the decentralization of TB diagnosis process for the APS, that is necessary to adopt strategies that enable people's access measures to control the disease. === O presente estudo objetivou avaliar as ações de controle da tuberculose no município de Campina Grande-PB. Trata-se de um estudo transversal realizado a partir da adaptação do instrumento componente do Primary Care Assessment Tool (PCAT), elaborado por Starfield (2002), adequado e validado para o Brasil por Macincko e Almeida (2006), sendo adaptado para a atenção à TB por Villa e Ruffino-Netto (2009). Participaram do estudo 116 doentes de TB diagnosticados no período de janeiro/2009 a maio/2010, residentes no município de Campina Grande-PB. Os entrevistados responderam cada pergunta do questionário segundo uma escala do tipo Likert com 5 escores. Os dados foram analisados através do teste não-paramétrico de Kruskall-Wallis (Teste H), que é uma ANOVA não-paramétrica a um critério de classificação. Como teste a posteriori foi usado o método do Dunn para comparar aos pares as questões referidas e verificar diferenças estatísticas. Houve predomínio do sexo masculino, baixa escolaridade e adulto jovem. Os doentes não buscaram o nível de Atenção Primária à Saúde como porta de entrada do sistema de saúde, a maioria dos diagnósticos de TB foi realizado nos serviços de atenção secundária e terciária. Com relação às variáveis de acesso ao diagnóstico, 43,2% dos doentes de TB não apresentaram dificuldades de acesso para conseguir atendimento (3,91); 49,4% sempre conseguiram consulta médica no prazo de 24 horas (3,65); 56,7% nunca ou quase nunca tiveram dificuldade de deslocamento (3,67); 44,5% dos doentes sempre perderam dia de trabalho (2,87); 62,9% utilizaram transporte motorizado (2,68); 56,8% tiveram que pagar pelo transporte (2,69) para deslocar-se ao SS e 53,1% não procuraram a unidade de saúde mais próxima de seu domicilio quando começaram a apresentar os primeiros sintomas da TB, sendo a única variável que apresentou diferença estatística significativa. Observou-se que a conformação como estão organizados os serviços de saúde apresentam fragilidades no processo de descentralização do diagnóstico da TB para à Atenção Primária à Saúde, sendo necessária a adoção de estratégias que viabilizem o acesso da população as ações de controle da doença.